Perfil Epidemiológico do HIV/AIDS em Gestantes: 2018 a 2023

O HIV/AIDS desde sua descoberta em 1981 até a contemporaneidade passou por transformações, destacando-se o processo de feminilização, que evidenciou um lamentável problema: A transmissão vertical do HIV/AIDS. Tal realidade está permeada por desafios: a descoberta da soropositividade, as dificuldades...

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Published inAmadeus International Multidisciplinary Journal Vol. 8; no. 15; pp. 14 - 28
Main Authors Nonato, Anne Caroline Oliveira, Lodonio, Isabelly de Sousa, Chaves, Keziane Guilherme, Cunha, Maria Gabriela Ferreira, Sales, Luísa Lanny Leite, Galvão, Nádya Ribeiro, Nonato, Victor Kalebe de Oliveira, Nobre, Camila Bezerra
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published 30.06.2024
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Summary:O HIV/AIDS desde sua descoberta em 1981 até a contemporaneidade passou por transformações, destacando-se o processo de feminilização, que evidenciou um lamentável problema: A transmissão vertical do HIV/AIDS. Tal realidade está permeada por desafios: a descoberta da soropositividade, as dificuldades emocionais, os tratamentos e os riscos do parto e da amamentação. O objetivo do estudo foi realizar uma abordagem sobre a epidemiologia do HIV/ AIDS em gestantes, da contaminação ao pós-parto, permeando por análises físicas, mentais e socioeconômicas que afetam as grávidas e seus familiares, destacando-se o papel dos profissionais de saúde nessa temática. É uma revisão da literatura sobre o perfil epidemiológico do HIV/AIDS em gestantes, resultado de uma análise crítica de 40 artigos, com a inclusão de 17 deles para a formação de um compilado sobre o tema. O nível socioeconômico das mulheres influencia na uniformização do perfil das infectadas, sendo a forma de contágio através de relações sexuais desprotegidas e com parceiros fixos. As gestantes também são alcançadas por sentimentos de medo e culpa pela possibilidade de transmissão vertical e pela impossibilidade da amamentação. Foi compreensível a necessidade de cuidados, durante e após a gestação, com apoio de profissionais, familiares e amigos para que haja uma redução nos casos de transmissão materno-fetal. Portanto, um acompanhamento durante o pré-natal e o puerpério minimizam a transmissão do HIV/AIDS das soropositivas aos seus filhos. Desse modo, torna-se necessária uma maior pesquisa e abordagem sobre o assunto para que os números de contágio se tornem cada vez mais ínfimos.
ISSN:2525-8281
2525-8281
DOI:10.14295/aimj.v8i15.187