Modelos animais alternativos para estimar heredabilidade e correlaçoes geneticas entre efeitos direitos e maternal de pesosas pre e post desmamedo gado Tabapuã

• Published in: Archivos latinoamericanos de producción animal Vol. 12; no. 3
• Main Author: P. B. Ferraz Filho A. de A. Ramos, L. O. C. da Silva, J. C. de Souza, M. M. de Alencar
• Format: Journal Article
• Published: Venezuela Asociacion Latinoamericana de Produccion Animal 08.09.2005
• Subjects: correlação genética; direct and maternal genetic effects; efeitos genéticos direto e materno; genetic correlation; genetic parameters; parâmetros genéticos
• ISSN: 1022-1301

Dados de pesos ao desmame (P205), ao ano (P365) e ao sobreano (P550) de bovinos da raça Tabapuã, criados em regime de pastagens em diversas regiões do Brasil, no período de 1975 a 1995, foram estudados em análise univariadas, sob quatro diferentes modelos de análises (incluindo ou não os efeitos genético materno e de ambiente permanente, além do efeito aditivo direto). Os componentes de (co)variância e parâmetros genéticos foram estimados pelo método da máxima verossimilhança restrita (REML), usando o aplicativo MTDFREML Para as três características, o modelo mais completo forneceu o melhor ajuste dos dados. O modelo que incluiu somente o efeito genético direto do animal superestimou a variância genética aditiva, inflacionando o valor de herdabilidade (0,27, 0,24 e 0,15 para P205, P365 e P550, respectivamente). Quando o efeito de ambiente permanente foi incluído no modelo, a variância genética aditiva decresceu e a porção da variância total em função deste efeito reduziu com o aumento da idade (0,09; 0,06 e 0,02 para P205, P365 e P550, respectivamente). A inclusão do efeito genético materno em vez do efeito de ambiente permanente, praticamente não alterou o valor da variância genética aditiva direta. As estimativas de herdabilidade, obtidas sob o modelo mais completo, foram baixas: 0,16; 0,17 e 0,13 para os efeitos direto e 0,10; 0,03 e 0,03 para os efeitos maternos, para P205, P365 e P550, respectivamente e as estimativas de correlações genéticas entre os efeitos direto e materno foram negativas, evidenciando antagonismo entre estes efeitos. Efeitos maternos permaneceram ainda evidentes após a desmama, porém menos importantes.