OXIDAÇÃO FENÓLICA, TIPO DE EXPLANTE E MEIOS DE CULTURA NO ESTABELECIMENTO IN VITRO DE CANAFÍSTULA (Peltophorum dubium (SPRENG.) TAUB.) 1
A canafístula, Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. é uma espécie florestal nativa e com ampla dispersão geográfica, desempenhando um papel pioneiro nas áreas abertas, em capoeiras e matas degradadas. Apresenta um rápido crescimento e se adapta facilmente, sendo muito recomendada para reflorestamento...
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Published in | Ciência florestal Vol. 16; no. 4 |
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Format | Journal Article |
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Brazil
Centro de Pesquisas Florestais - CEPEF, Departamento de Ciências Florestais - DCFL, Programa de Pós Graduação em Engenharia Florestal - PPGEF
28.06.2007
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Summary: | A canafístula, Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. é uma
espécie florestal nativa e com ampla dispersão
geográfica, desempenhando um papel pioneiro nas áreas
abertas, em capoeiras e matas degradadas. Apresenta um rápido
crescimento e se adapta facilmente, sendo muito recomendada para
reflorestamento homogêneo. A madeira é utilizada em
construções civis, indústria de móveis,
construção naval e militar. A micropropagação
é uma técnica utilizada com bastante sucesso, apresentando,
entre outras vantagens, um rápido aumento no número de
plantas geneticamente idênticas partindo de plantas selecionadas.
Os objetivos do trabalho são avaliar a influência da luz no
controle da oxidação fenólica dos explantes de
canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.), determinar o meio
nutritivo e o tipo de explante mais adequado para o estabelecimento in
vitro de canafístula (Peltophorum dubium (Spreng.). Foram
realizados dois experimentos. No primeiro, ápices caulinares foram
cultivados em meio base MS a 25 ± 3°C, por 7 dias no escuro
e, posteriormente, sob fotoperíodo de 16 horas de luz e
intensidade luminosa de 20 μmol.m2.s-1, fornecida por lâmpada
fluorescente branca durante 21 dias ou permaneceram na câmara de
crescimento com exposição à luz durante todo o
experimento. Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado com
cinco repetições contendo quatro unidades experimentais (UE).
A oxidação fenólica foi observada após 21 dias de
cultivo. Não ocorreu oxidação fenólica em nenhum
dos tratamentos analisados. No segundo experimento, ápices
caulinares e segmentos nodais foram cultivados em meio base MS e meio
WPM. Os explantes foram mantidos em sala de crescimento com
fotoperíodo de 16 horas de luz e intensidade luminosa de 20
μmol.m2.s-1, fornecidas por lâmpada fluorescente branca fria
e temperatura de 25 ± 3°C. A UE foi composta por um frasco de
vidro de 150 mL contendo 30 mL de meio nutritivo e um explante. O
delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em
esquema fatorial 2 x 2 (meio nutritivo e tipo de explante) com cinco
repetições por tratamento, cada repetição
consistindo de quatro UE. Aos 49 dias de cultivo avaliaram-se as
seguintes variáveis: sobrevivência, estabelecimento,
presença de raiz, presença de calos, número de nós,
número de folhas e altura da parte aérea (mm). Os dados de
presença de raiz, presença de calo, sobrevivência e
estabelecimento foram analisados pelo teste qui-quadrado. As demais
variáveis foram submetidas à análise de variância.
Neste experimento, o meio base MS é mais eficiente que o WPM no
estabelecimento in vitro de canafístula (Peltophorum dubium
(Spreng.). Não existem diferenças entre a
utilização dos explantes ápice caulinar e segmento
nodal. |
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ISSN: | 0103-9954 1980-5098 |