Manejo de defeitos complexos do couro cabeludo após excisão de tumores malignos

RESUMO Introdução: A reconstrução do couro cabeludo após a ressecção oncológica continua sendo um desafio para o cirurgião, especialmente considerando a incidência crescente de câncer de pele entre pacientes idosos. A matriz dérmica (MD) é um grupo heterogêneo de materiais de cobertura de feridas qu...

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Published inRevista Brasileira de cirurgia plástica Vol. 37; no. 4; pp. 494 - 497
Main Authors OTSUKA, ANA CAROLINA VASCONCELLOS GUEDES, SANTOS FILHO, IVAN DUNSHEE DE ABRANCHES OLIVEIRA, CAMPAGNARI, MARIANE, LOBO, MATHEUS DE MELO, BERTOLLI, EDUARDO, NEIVA, RENATA OTONI, CARVALHO, FERNANDA SULIAN DE, DUPRAT NETO, JOAO PEDREIRA
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 01.12.2022
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Summary:RESUMO Introdução: A reconstrução do couro cabeludo após a ressecção oncológica continua sendo um desafio para o cirurgião, especialmente considerando a incidência crescente de câncer de pele entre pacientes idosos. A matriz dérmica (MD) é um grupo heterogêneo de materiais de cobertura de feridas que auxiliam no fechamento da ferida e substituem algumas das funções da pele, temporária ou permanentemente. Pacientes com maior risco cirúrgico podem se beneficiar do uso de MD, que ajuda a gerar uma nova derme, oferecendo grandes melhorias na cobertura de defeitos complexos e extensos. Métodos: É um trabalho retrospectivo com análise de prontuário e relato de dois casos de pacientes do A.C.Camargo Cancer Center-SP, Brasil. Resultados: Relatamos dois casos de defeitos complexos e extensos de couro cabeludo em um centro único usando MD associada a enxerto cutâneo e terapia de pressão negativa (TPN) na cirurgia reconstrutiva após ressecção de neoplasia maligna da pele com resultados funcionais e estético satisfatório. Conclusões: As lesões extensas do couro cabeludo são um desafio na prática clínica e um tratamento multidisciplinar é fundamental. Os resultados obtidos indicam que a MD associada com a enxertia de pele parcial e com a TPN tem enorme potencial para aumentar as opções terapêuticas disponíveis para o cirurgião e possivelmente beneficiando os pacientes, especialmente aqueles que não têm condições clínicas para uma cirurgia extensa de cobertura com retalho microcirúrgico.
ISSN:2177-1235
DOI:10.5935/2177-1235.2022rbcp.627-pt