Modelos matemáticos para estimação dos parâmetros da cinética de degradação ruminal de concentradosprotéicos1

RESUMO Objetivou-se com este estudo avaliar os parâmetros da cinética de degradação ruminal dos concentrados protéicos, farelo de soja(FS) e torta de algodão(TA). Para estimativa dos parâmetros da cinética de degradação in situ da matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) dos concentrados, foi realiza...

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Published inRevista brasileira de saúde e produção animal Vol. 17; no. 1; pp. 73 - 85
Main Authors TEIXEIRA, Ubiara Henrique Gomes, SIMIONI, Tiago Adriano, BEZERRA, Rayane Pinho, SOARES, Kaio Augusto Ribeiro Santana Cavalini, ROMUALDO, Thayse Gomes, TORRES, Rodrigo de Nazaré Santos, SILVA, Henrique Melo, PINA, Douglas dos Santos
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published UFBA - Universidade Federal da Bahia 01.04.2016
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Summary:RESUMO Objetivou-se com este estudo avaliar os parâmetros da cinética de degradação ruminal dos concentrados protéicos, farelo de soja(FS) e torta de algodão(TA). Para estimativa dos parâmetros da cinética de degradação in situ da matéria seca (MS) e proteína bruta (PB) dos concentrados, foi realizado o ajuste de 5 diferentes modelos matemáticos não-lineares: Exponencial, Van Milgen, Logístico, Gompertz e Richards. Para avaliação in situ dos alimentos, foram utilizados dois bovinos adultoscanuladosno rúmen. As amostras foram incubadas nos tempos 0; 2; 4; 6; 12; 16; 24; 36; 48 e 72 horas, nos resíduos de incubação foram determinados os teores de MS e PB, e sua degradabilidade potencial e efetiva. Os valores de degradabilidade efetiva da MS do FS foram de 86,35; 74,23 e 65,50%,e da TA de 53,44; 41,70 e 35,21% nas taxas de passagem de 0,02; 0,05 e 0,08.h-1, respectivamente. O FS e a TA apresentaram valores para a fração A da PB de 18,15 e 34,77% e para a fração B, 79,76 e 55,10%, respectivamente. De acordo com a ponderação de Akaike (Wi) o modelo de Richards apresenta; 95,45 e 49,64% de chance de ser o modelo mais adequado, para caracterizar a cinética de degradação in situ da MS do, FS e da TA, respectivamente. Contudo, o modelo de Gompertz apresenta 63,86 e 66,49 % de chance de ser o modelo mais adequado para caracterizar a degradação da PB do FS e TA.
ISSN:1519-9940
1519-9940
DOI:10.1590/S1519-99402016000100008