Rinite vasomotora pós-cirúrgica: diagnóstico diferencial de rinoliquorréia

A fístula liquórica é complicação presente em cerca de 30% dos casos de cirurgias em base de crânio e deve ser diagnosticada corretamente a fim de evitar complicações graves, como, por exemplo, a meningite. Nas últimas décadas o otorrinolaringologista tem exercido importante papel no diagnóstico e t...

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Published inRevista brasileira de otorrinolaringologia Vol. 69; no. 2; pp. 252 - 255
Main Authors Guimarães, Roberto E.S., Becker, Helena M. G., Giannetti, Alexandre V., Crossara, Paulo Fernando T. B., Becker, Celso G., Nogueira, Luciana M.
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial 01.03.2003
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Summary:A fístula liquórica é complicação presente em cerca de 30% dos casos de cirurgias em base de crânio e deve ser diagnosticada corretamente a fim de evitar complicações graves, como, por exemplo, a meningite. Nas últimas décadas o otorrinolaringologista tem exercido importante papel no diagnóstico e tratamento desta entidade através da correção da fístula. Relatamos neste trabalho o caso de uma paciente submetida à cirurgia de base de crânio com acesso endonasal que apresentou uma evolução similar à fístula liquórica. Acredita-se que esta pseudo fístula liquórica ocorre nesses pacientes por uma alteração do suprimento autonômico das glândulas nasais com predomínio do parassimpático. O otorrinolaringologista deve estar atento para esta manifestação e tê-la sempre em mente ao fazer o diagnóstico de fístula liquórica. A dosagem de glicose no líquido nasal na suspeita de fístula liquórica é um importante meio diagnóstico e deve ser realizada, sempre que possível, antes da cirurgia corretiva.
ISSN:0034-7299
DOI:10.1590/S0034-72992003000200016