Como o ortopedista brasileiro trata entorse lateral aguda do tornozelo?

OBJETIVO: A entorse lateral aguda do tornozelo (ELAT) é uma afecção frequente cujo tratamento ainda não se encontra totalmente estabelecido. O objetivo do estudo foi verificar a conduta do médico ortopedista brasileiro (incluindo residentes) em relação ao diagnóstico, classificação, tratamento e com...

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Published inRevista brasileira de ortopedia Vol. 45; no. 5; pp. 468 - 473
Main Authors Belangero, Paulo Santoro, Tamaoki, Marcel Jun Sugawara, Nakama, Gilberto Yoshinobu, Shoiti, Marcus Vinicius, Gomes, Rodrigo Vick Fernandes, Belloti, João Carlos
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia 2010
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Summary:OBJETIVO: A entorse lateral aguda do tornozelo (ELAT) é uma afecção frequente cujo tratamento ainda não se encontra totalmente estabelecido. O objetivo do estudo foi verificar a conduta do médico ortopedista brasileiro (incluindo residentes) em relação ao diagnóstico, classificação, tratamento e complicações da entorse lateral aguda do tornozelo (ELAT). MÉTODOS: Um questionário de múltipla escolha foi elaborado com objetivo de abordar os principais aspectos do tratamento da ELAT. O questionário foi veiculado na página eletrônica oficial da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, no período de 15 de junho a 1º de agosto de 2004. RESULTADOS: Foram incluídos para análise um total de 444 questionários. Os resultados demonstraram concordância da maioria dos entrevistados em relação aos seguintes aspectos: 90,8% utilizam alguma classificação para nortear o tratamento da entorse; 59% classificam a ELAT com segurança; 63,7% utilizam imobilização rígida nas lesões ligamentares completas; 60,6% utilizam medicação anti-inflamatória na ruptura ligamentar parcial; 75,9% relataram que a dor residual é a complicação mais frequente. Não houve consenso quanto ao método de imobilização da ELAT parcial visto que imobilização e tratamento funcional foram escolhidos com a mesma frequência (47%). Não houve diferenças significativas entre as respostas dos residentes e a dos ortopedistas (p = 0,81). CONCLUSÕES: Os ortopedistas e residentes em ortopedia do Brasil têm dificuldade em classificar a ELAT e não há consenso quanto à melhor opção para a ELAT parcial.
ISSN:1982-4378
DOI:10.1590/S0102-36162010000500015