As cotas fazem diferença? Ações positivas no parlamento Belga

A Bélgica tem a peculiaridade de ser o único Estado-membro da UE a ter introduzido cotas em sua legislação. O tipo de cota que foi implementada prioriza o número, sem dar atenção a como candidatos masculinos e femininos estão posicionados nas listas dos partidos. Neste artigo, a autora examina a evo...

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Published inOpinião pública : publicaçao do CESOP Vol. 9; no. 1; pp. 68 - 97
Main Author Diaz, Mercedes Mateo
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Centro de Estudos de Opinião Pública da Universidade Estadual de Campinas 01.05.2003
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Summary:A Bélgica tem a peculiaridade de ser o único Estado-membro da UE a ter introduzido cotas em sua legislação. O tipo de cota que foi implementada prioriza o número, sem dar atenção a como candidatos masculinos e femininos estão posicionados nas listas dos partidos. Neste artigo, a autora examina a evolução do número de mulheres no Parlamento belga ao longo do tempo. Fazem-se comparações dentro dos partidos e entre eles, antes e depois da lei sobre cotas. A análise mostra que, em larga medida, o efeito das cotas depende da vontade dos partidos de obter mais representantes do sexo feminino. Assim, se o principal objetivo de uma legislação sobre cotas é impor uma estrutura de gênero equilibrada na assembléia de representantes, a legislação precisa considerar as posições dos homens e das mulheres nas listas.
ISSN:1807-0191
DOI:10.1590/S0104-62762003000100003