Atenção pré-hospitalar móvel às urgências: análise de implantação no estado do Rio de Janeiro, Brasil

Resumo O atendimento às urgências tem como componente primordial a atenção pré-hospitalar móvel. O objetivo do estudo foi analisar a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no estado do Rio de Janeiro. A metodologia envolveu análise documental, visitas a seis Centrais de Regul...

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Published inCiência & saude coletiva Vol. 21; no. 7; pp. 2189 - 2200
Main Authors O’Dwyer, Gisele, Machado, Cristiani Vieira, Alves, Renan Paes, Salvador, Fernanda Gonçalves
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva 01.07.2016
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Summary:Resumo O atendimento às urgências tem como componente primordial a atenção pré-hospitalar móvel. O objetivo do estudo foi analisar a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no estado do Rio de Janeiro. A metodologia envolveu análise documental, visitas a seis Centrais de Regulação do SAMU e realização de entrevistas semiestruturadas com 12 gestores estaduais e locais da área de urgências. O referencial analítico foi a Teoria da Estruturação de Giddens. Observaram-se conflitos intergovernamentais entre estado e municípios e entre municípios. Apesar da insuficiência de leitos, os SAMU do interior do estado estavam mais articulados à rede de atenção às urgências do que os metropolitanos. Os comitês gestores eram pouco ativos e a atuação do estado frágil no financiamento, na gestão e no monitoramento. Conclui-se que o processo de implantação dos SAMU no estado foi marcado por tensões políticas e fragilidades de gestão e coordenação. Em consequência, persistem sérios limites na articulação dos SAMU com os demais serviços e na regionalização da atenção às urgências no estado.
ISSN:1678-4561
DOI:10.1590/1413-81232015217.15902014