EFEITO DO ESFORÇO FÍSICO NO DESEMPENHO DE TIRO DE POLICIAIS MILITARES DO BATALHÃO DE CHOQUE

RESUMO Introdução: O uso de arma de fogo por policiais militares normalmente é precedido por perseguição a pé, e as alterações fisiológicas produzidas pelo esforço físico podem afetar o desempenho do tiro. Objetivo: Verificar o efeito do esforço físico sobre o desempenho de tiro em policiais militar...

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Published inRevista brasileira de medicina do esporte Vol. 23; no. 2; pp. 109 - 113
Main Authors Nascimento Neto, Luiz Inácio do, Machado, Daniel Gomes da Silva, Agrícola, Pedro Moraes Dutra, Farias Junior, Luiz Fernando de, Fonteles, André Igor, Silva, Samara Karla Anselmo da, Elsangedy, Hassan Mohamed, Okano, Alexandre Hideki
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte 01.04.2017
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Summary:RESUMO Introdução: O uso de arma de fogo por policiais militares normalmente é precedido por perseguição a pé, e as alterações fisiológicas produzidas pelo esforço físico podem afetar o desempenho do tiro. Objetivo: Verificar o efeito do esforço físico sobre o desempenho de tiro em policiais militares. Métodos: A amostra foi constituída por 15 homens (34,1 ± 5,4 anos; 81,4 ± 8,8 kg; 171,3 ± 5,6 cm; 27,7 ± 2,3 kg/m²; 44,9 ± 4,0 ml.kg-1.min-1) do batalhão de choque da polícia militar. Na primeira sessão, os participantes realizaram um teste de esforço máximo em esteira no qual se mediu o consumo pico de oxigênio (VO2pico). Na segunda sessão, foi avaliado o desempenho (pontuação) e tempo de tiro pré e pós-esforço físico e o tempo gasto no circuito de corrida com obstáculos (297 m). O índice de eficiência de tiro foi calculado pela razão entre a pontuação total e tempo de execução de tiro. O teste de Shapiro-Wilk confirmou a normalidade da distribuição dos dados. Utilizou-se o teste t pareado para comparação das variáveis desfecho pré e pós-esforço e o coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: O tempo para completar o percurso de corrida foi 75,3 ± 4,4 s. O desempenho (20,4 ± 11,4 vs. 17,6 ± 9,3 pontos), tempo (4,48 ± 1,1 vs. 4,23 ± 0,9 s) e eficiência de tiro (4,69 ± 2,7 vs. 4,35 ± 2,7 pts./s) não apresentaram diferenças significativas (P > 0,2). Além disso, detectou-se uma correlação entre o VO2pico e o tempo de execução da corrida (r = -0,64; P = 0,01), mas não com o desempenho de tiro (P > 0,05). Conclusão: O esforço físico não afeta o desempenho de tiro de policiais militares. Apesar de o nível de aptidão aeróbica não ser associado ao desempenho de tiro, foi associado ao desempenho físico realizado previamente aos disparos.
ISSN:1806-9940
DOI:10.1590/1517-869220172302159086