Lesão medular no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER- GO)

OBJETIVO: avaliação epidemiológica de pacientes com diagnóstico de lesão medular internados para reabilitação na enfermaria do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER) em Goiânia, Goiás. MÉTODOS: estudo epidemiológico retrospectivo baseado na coleta de dados dos prontuários...

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Published inColuna Vol. 8; no. 3; pp. 265 - 268
Main Authors Custódio, Natália Ribeiro de Oliveira, Carneiro, Maurício Rassi, Feres, Caroline Campelo, Lima, Gabriela Henrique Souza, Jubé, Maria Raquel Ramos, Watanabe, Leonardo Eizo, Saliba, Lívia Gabriela Rocha Santos de Oliveira, Daher, Sérgio, Garcia, Ana Cristina Ferreira
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Sociedade Brasileira de Coluna 01.09.2009
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Summary:OBJETIVO: avaliação epidemiológica de pacientes com diagnóstico de lesão medular internados para reabilitação na enfermaria do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (CRER) em Goiânia, Goiás. MÉTODOS: estudo epidemiológico retrospectivo baseado na coleta de dados dos prontuários médicos dos pacientes internados no período de Março de 2007 a Março de 2009. RESULTADOS: foram avaliados 208 pacientes, com predomínio do sexo masculino (78,85%) e idade média de 35,3 anos. O déficit neurológico mais prevalente foi paraplegia (64,90%), sendo 54,33% dos pacientes classificados como ASIA A (lesão completa) de acordo com a classificação da American Spinal Injury Association (ASIA). O tempo médio de lesão até a admissão no CRER foi de 129,7 dias, e o tempo médio de internação para reabilitação destes pacientes foi de 44,9 dias. A principal etiologia da lesão medular foi traumática, sendo 44,70% representadas por acidente de trânsito. A complicação mais comum na internação foi infecção do trato urinário. CONCLUSÃO: os dados epidemiológicos de pacientes com lesão medular, admitidos no CRER para reabilitação, se mostraram em conformidade com dados já descritos na literatura, demonstrando cada vez mais a importância da divulgação e realização de campanhas de prevenção do trauma raquimedular. Assim como a necessidade do encaminhamento precoce destes pacientes ao centro de reabilitação, uma vez que a grande maioria é jovem, com sequelas neurológicas graves e altamente incapacitantes.
ISSN:2177-014X
DOI:10.1590/S1808-18512009000300005