Síndrome da fragilidade e fatores associados em idosos no pronto atendimento

Resumo Objetivo Identificar os fatores associados para a síndrome da fragilidade na pessoa idosa atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento. Métodos Estudo quantitativo, descritivo, com delineamento de corte transversal, com 146 idosos atendidos em uma Unidade de Pronto Atendimento do interior da...

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Published inActa paulista de enfermagem Vol. 33
Main Authors Santos, Renata Clemente dos, Menezes, Rejane Maria Paiva de, Araújo, Gleicy Karine Nascimento de, Marcolino, Emanuella de Castro, Xavier, Alana Gonçalves, Gonçalves, Rafaella Guilherme, Souto, Rafaella Queiroga
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo 2020
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Summary:Resumo Objetivo Identificar os fatores associados para a síndrome da fragilidade na pessoa idosa atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento. Métodos Estudo quantitativo, descritivo, com delineamento de corte transversal, com 146 idosos atendidos em uma Unidade de Pronto Atendimento do interior da Paraíba, nos meses de agosto e setembro de 2017. Foi utilizado um questionário e as escalas de Edmonton Frail Scale e a Hwalek-Sengstock Elder Abuse Screening Test para a caracterização da amostra. A análise dos resultados foi realizada por meio de estatística descritiva (frequência absoluta e relativa, média, mediana, desvio padrão e coeficiente de variação) e inferencial (Qui-Quadrado de Pearson; Teste Exato de Fisher e Regressão Logística Múltipla). Resultados Os idosos identificados como frágeis são do sexo masculino (58,5%), acima de 70 anos (80,7%), sem relacionamento (47,4%), alfabetizados (61,0%), não trabalham (54,9%), residem com filho e cônjuge (63,2%), dividem responsabilidades (55,9%) e têm mais de seis filhos (59,6%). A área de atendimento que predominou entre os idosos frágeis foi a vermelha (80,0%), enquanto que a área de caráter da queixa mais prevalente foi a aguda (41,7%). A maioria deles apresentou risco para a violência (58,4%). Conclusão A escolaridade, a não execução de atividade laboral, as áreas de classificação e risco para violência são fatores que apresentaram associação com a síndrome da fragilidade, e influenciam no seu desfecho.
ISSN:1982-0194
DOI:10.37689/acta-ape/2020ao0159