Líquido cefalorraquidiano no diagnóstico da esquistossomose raquimedular

As três espécies de esquistossoma podem comprometer o sistema nervoso. O S. mansoni é responsável pela esquistossomose no Brasil, sendo a mielopatia uma forma grave desta helmintose. O propósito deste trabalho é analisar as alterações do líquido cefalorraquidiano (LCR) para dar mais subsídios para o...

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Published inArquivos de neuro-psiquiatria Vol. 63; no. 3a; pp. 661 - 665
Main Authors Tesser, Egídio, Reis, Maria de Lourdes Amud Ali dos, Borelli, Primavera, Matas, Sandro Luiz de Andrade, Reis Filho, João Baptista dos
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 01.09.2005
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Summary:As três espécies de esquistossoma podem comprometer o sistema nervoso. O S. mansoni é responsável pela esquistossomose no Brasil, sendo a mielopatia uma forma grave desta helmintose. O propósito deste trabalho é analisar as alterações do líquido cefalorraquidiano (LCR) para dar mais subsídios para o diagnóstico da esquistossomose raquimedular. Fizeram parte deste estudo 22 amostras de LCR de pacientes com esquistossomose espinal. Os resultados das análises destas amostras mostraram que a associação de alterações do LCR com quadro inflamatório e RIFI-IgM positiva ocorreu em 88% dos pacientes, que o eosinófilo esteve presente em apenas 7 amostras (36,8%), e que 3 dos 22 pacientes estudados apresentaram LCR normal. Conclui-se que o exame de LCR é coadjuvante muito útil para o diagnóstico da neuroesquistossomose.
ISSN:1678-4227
DOI:10.1590/S0004-282X2005000400020