Práticas contraceptivas entre jovens universitários: o uso da anticoncepção de emergência

Este estudo investigou as práticas contraceptivas de 487 jovens estudantes de uma universidade pública paulista, tendo como enfoque o uso da anticoncepção de emergência. Um questionário estruturado foi enviado por endereço eletrônico em dezembro de 2007. Os jovens referiram altas proporções de uso d...

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Published inCadernos de saúde pública Vol. 26; no. 4; pp. 816 - 826
Main Authors Borges, Ana Luiza Vilela, Fujimori, Elizabeth, Hoga, Luiza Akiko Komura, Contin, Marcelo Vieira
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 01.04.2010
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Summary:Este estudo investigou as práticas contraceptivas de 487 jovens estudantes de uma universidade pública paulista, tendo como enfoque o uso da anticoncepção de emergência. Um questionário estruturado foi enviado por endereço eletrônico em dezembro de 2007. Os jovens referiram altas proporções de uso de métodos, principalmente o preservativo masculino e a pílula. A anticoncepção de emergência já havia sido utilizada por metade dos estudantes, muitas vezes concomitantemente a métodos de alta eficácia. Entre as mulheres, análise de regressão logística múltipla mostrou associação do uso da anticoncepção de emergência com a idade, idade de início da vida sexual, ter deixado de usar preservativo masculino em alguma relação sexual, ter vivenciado ruptura acidental do preservativo masculino e conhecer alguém que já a tenha utilizado. A opção pela anticoncepção de emergência mostrou-se mais relacionada a inconsistências no uso de métodos regulares do que ao não uso propriamente dito, podendo ser considerada um marcador de descontinuidades nas práticas contraceptivas.
ISSN:1678-4464
DOI:10.1590/S0102-311X2010000400023