Variabilidade do índice de área foliar em campos naturais e floresta de transição na região Sul do Amazonas

O Índice de Área Foliar (IAF) é determinante nos processos de trocas de massa e energia nos ecossistemas, sendo fundamental para o entendimento das mudanças no clima regional e na dinâmica do ecossistema. O objetivo deste trabalho foi analisar, por meio da geoestatística, a variabilidade e dependênc...

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Published inRevista ambiente & água Vol. 10; no. 2; pp. 363 - 375
Main Authors Jordão, Walleson Higor Corrêa, Zanchi, Fabrício Berton, Ferreira, Domkarlykisom Mahamede Moraes, Pagani, Caio Henrique Patrício, Luizão, Flávio J., Neves, Juliana Rocha Duarte, Duarte, Miqueias Lima
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Instituto de Pesquisas Ambientais em Bacias Hidrográficas 01.06.2015
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Summary:O Índice de Área Foliar (IAF) é determinante nos processos de trocas de massa e energia nos ecossistemas, sendo fundamental para o entendimento das mudanças no clima regional e na dinâmica do ecossistema. O objetivo deste trabalho foi analisar, por meio da geoestatística, a variabilidade e dependência espacial dos valores de índice de área foliar (IAF) em áreas naturais de campo 'baixo', campo 'alto' e floresta de transição no Sul do Amazonas. Os valores de IAF foram determinados numa malha regular com 33 pontos para cada área estudada, e a aquisição dos dados foi feita pelo analisador de dossel LAI-2000, que permite se calcular a estrutura da vegetação com base na radiação que penetra na copa das árvores. Os valores médios do IAF variaram de acordo com a área estudada, com maiores valores na floresta (4,42 m²m-2), seguida pelo campo alto (2,03 m²m-2) e campo baixo (1,72 m²m-2). Em todas as áreas os valores de IAF mostraram dependência espacial com o uso da krigagem entre as amostras e apresentam distribuição espacial diferenciada em cada área estudada: o grau de dependência espacial foi moderado na floresta de transição e fraco para os campos naturais, sendo que no campo alto a distância limite em que os pontos estão correlacionados é de 35,3 m. No mapa de krigagem foi possível observar manchas com valores altos e baixos distribuídos de forma diferenciada entre as áreas estudadas.
ISSN:1980-993X
1980-993X
DOI:10.4136/ambi-agua.1490