Encefalopatia hipóxico-isquêmica em recém-nascidos a termo: aspectos da fase aguda e evolução
Noventa e quatro recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI), atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto desde 1982, foram avaliados evolutivamente na fase aguda e por período médio de 47 meses. De 43 casos com EHI 1,40 se recuperaram em 96 horas e 3 faleceram. Dos 40 com EHI...
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Published in | Arquivos de neuro-psiquiatria Vol. 55; no. 4; pp. 771 - 779 |
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Main Authors | , , |
Format | Journal Article |
Language | Portuguese |
Published |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
1997
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Subjects | |
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Summary: | Noventa e quatro recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI), atendidos no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto desde 1982, foram avaliados evolutivamente na fase aguda e por período médio de 47 meses. De 43 casos com EHI 1,40 se recuperaram em 96 horas e 3 faleceram. Dos 40 com EHI II, 37,5% se recuperaram até o sétimo dia e demais permaneceram com alterações. Os 11 casos com grau III faleceram até o segundo mês de vida. As crianças com EHI grau I não apresentaram seqüelas motoras. Do grupo com EHI grau II 34,5% apresentaram paralisia cerebral e 17,7% atraso neuromotor. 80% dos casos com sequela apresentaram exame neurológico anormal além do sétimo dia, na fase aguda da EHI. Epilepsia ocorreu em 17,5% dos casos com EHI grau II e somente no grupo com seqüelas motoras. Teste de QI não evidenciou diferença significativa entre os grupos com grau I, II sem seqüelas motoras e o grupo controle. Com esses dados os autores reafirmaram a importância prognostica da evolução da EHI na fase aguda. |
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ISSN: | 1678-4227 |
DOI: | 10.1590/S0004-282X1997000500014 |