Modos de subjetivação dos artesãos de rua estética da existência e precariedade

Este artigo analisa os processos de inclusão-precariedade-exclusão, esboçando possíveis relações de poder nas quais os artesãos de rua, enquanto modos de subjetivação, estão inscritos no contexto de algumas cidades brasileiras (Caxias do Sul, RS, Belo Horizonte e Juiz de Fora, MG). Analisaram-se prá...

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Published inAnálise social Vol. 53; no. 227; pp. 416 - 437
Main Authors DA SILVA VILLAR, ARIANY, BERNARDES, ANITA GUAZZELLI
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Lisboa REVISTA DO INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE DE LISBOA 2018
Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciencias. Dept de Zoologia e Antropol
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
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Summary:Este artigo analisa os processos de inclusão-precariedade-exclusão, esboçando possíveis relações de poder nas quais os artesãos de rua, enquanto modos de subjetivação, estão inscritos no contexto de algumas cidades brasileiras (Caxias do Sul, RS, Belo Horizonte e Juiz de Fora, MG). Analisaram-se práticas discursivas (vídeos, reportagens de jornais, ações do poder público, políticas públicas e textos científicos) como condições de possibilidade para essa população, segundo um enfoque genealógico, problematizando-se aquilo que é tomado como evidência, e cartográfico (busca pela processualidade dos objetos). Percebeu-se a existência de bifurcações nos modos de subjetivação: de um lado, o artista, constituído pela aproximação à norma; de outro, o marginal, marcado pela violência e pela precariedade. This article gives visibility to the process of inclusion-precariousness-exclusion, outlining pos­sible power relations in that street artisans, as modes of subjectification, are enrolled in some Brazilian cities (Caxias do Sul [RS], Belo Horizonte, and Juiz de Fora [MG]). Discursive practices (videos, newspaper reports, government actions, Public Policy, and scientific texts) are examined as possible conditions for this population, from a genealogical approach (questioning what is taken as evidence) and a mapping approach (search for processuality of the objects). Noting the existence of bifurcations in subjectification modes: on one hand, the artist (approaching the standard; on the other, the marginal (marked by violence and insecurity).
ISSN:0003-2573
2182-2999
DOI:10.31447/as00032573.2018227.07