Compostos bioativos e potencial antioxidante de frutos do umbuzeiro

O objetivo deste trabalho foi quantificar fitoquímicos presentes em frutos do umbuzeiro e o seu potencial antioxidante. Em polpa de umbus maduros e semi maduros e respectivas cascas desidratadas (farinha) foi realizada a determinação do teor de ácido ascórbico, de carotenoides e fenólicos totais e a...

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Published inAlimentos e nutrição Vol. 21; no. 3; p. 453
Main Authors de Almeida Melo, Enayde, Araújo Milanez de Sena Andrade, Renata
Format Journal Article
LanguageSpanish
Published Faculdade de Ciencias Farmaceuticas UNESP 01.07.2010
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Summary:O objetivo deste trabalho foi quantificar fitoquímicos presentes em frutos do umbuzeiro e o seu potencial antioxidante. Em polpa de umbus maduros e semi maduros e respectivas cascas desidratadas (farinha) foi realizada a determinação do teor de ácido ascórbico, de carotenoides e fenólicos totais e a avaliação da capacidade de sequestro do radical livre 1,1-difenil-2-picrilhidrazil (DPPH). O teor de ácido ascórbico do fruto semi maduro (11,07mg x 100[g.sup.-1]) foi maior do que o do umbu maduro (9,38mg x 100[g.sup.-1]), p>0,05, enquanto que ocorreu o inverso como o teor de carotenoides totais (3,02[micrón]g x [g.sup.-1] no frutos maduros e 1,70[micrón]g x [g.sup.-1] no semi maduros). Não houve diferença diferenças significativas (p>0,05) do teor de fenólicos totais entre os frutos dos dois estádios de maturação. As cascas dos frutos ainda contêm estes fitoquímicos em quantidades relevantes, com destaque para os fenólicos totais. A capacidade antioxidante da polpa dos frutos maduros e semi maduros foi considerada fraca (<60%), enquanto que as cascas desidratadas destes frutos apresentaram forte capacidade de antioxidante (> 60%). Frente aos baixos teores de ácido ascórbico e carotenóides na polpa do umbu, possivelmente a ação antioxidante exibida seja decorrente, principalmente, da presença de polifenóis. As cascas do fruto, especialmente no estádio de maturação maduro, podem ser vistas como um material promissor para extração de compostos bioativos, com possibilidade de aplicação em alimentos como antioxidante natural. PALAVRAS-CHAVE: Capacidade antioxidante; DPPH; umbu; fitoquímicos. The aim of this work was to determine the concentration of some bioactive phytochemicals and evaluate the potential antioxidant of the umbu fruit (half-ripe and ripe). The amount of ascorbic acid, total carotenoids and total phenolic compounds and the 1,1-diphenyl-2-picrilhidrazil (DPPH) free radical scavenging capacity were determined. The ascorbic acid content of the halfripe fruits (11.07mg x 100[g.sup.-1]) was higher than that of ripe fruit (9.38mg x 100[g.sup.-1]), whereas the reverse was observed as the content of total carotenoids (3.02[micro]g x [g.sup.-1] in ripe fruits and 1.70[micro]g x [g.sup.-1] in the half-ripe), without difference in content of phenolic compounds from the fruits of the two stages of maturation. The peels of fruits also contain these phytochemicals in relevant quantities, with emphasis on the phenolic compounds. The antioxidant capacity of the in nature fruit (half-ripe and ripe) was considered low (<60%), while the dried peel of ripe and half-ripe fruits showed strong free radical scavenging capacity (> 60%). According to low levels of ascorbic acid and carotenoids in pulp of umbu fruit possibly their antioxidant capacity may be mainly attributed to the presence of polyphenols. The peels of the fruit, especially in mature stage, can be seen as a promising material for extraction of bioactive compounds, with the possible application as natural antioxidant in food. KEYWORDS: Antioxidant capacity; DPPH; umbu fruit; phytochemical.
ISSN:0103-4235
2179-4448