Risco de crédito e alocação ótima para uma carteira de debêntures

A debênture vem se tornando um instrumento de captação cada vez mais importante para empresas não financeiras no mercado brasileiro e uma alternativa às elevadas taxas de juros cobradas pelos bancos comerciais em uma operação de financiamento. Um aspecto-chave para o desenvolvimento do mercado secun...

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Published inEstudos econômicos - Instituto de Pesquisas Econômicas Vol. 38; no. 2; pp. 349 - 372
Main Authors Godói, André Cadime de, Yoshino, Joe Akira, Oliveira, Rogério de Deus
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Departamento de Economia; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) 2008
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Summary:A debênture vem se tornando um instrumento de captação cada vez mais importante para empresas não financeiras no mercado brasileiro e uma alternativa às elevadas taxas de juros cobradas pelos bancos comerciais em uma operação de financiamento. Um aspecto-chave para o desenvolvimento do mercado secundário deste instrumento é o correto tratamento do risco de crédito, que ocorre quando o emissor não cumpre suas obrigações contratuais. Este trabalho propõe e testa uma metodologia que determina a magnitude deste risco para uma carteira de debêntures de empresas emissoras brasileiras. A abordagem utilizada baseia-se no Modelo de Merton (1974) para bônus corporativos, que utiliza as fórmulas de Black-Scholes para o cálculo do preço de opções. Também são utilizadas técnicas de otimização para a determinação do risco da carteira. Adotando um modelo simples e de baixo custo computacional, chegamos a uma medida de risco mais conservadora do que a obtida com o tradicional modelo VaR (value at risk). Além disso, apresentamos uma metodologia para a obtenção da composição ótima da carteira de debêntures.
ISSN:1980-5357
DOI:10.1590/S0101-41612008000200006