Indução de resistência em mudas de cacaueiro contra Moniliophthora perniciosa por produto à base de mananoligossacarídeo fosforilado

A proteção do cacaueiro com o uso de produtos de natureza biótica ou abiótica visando à indução de resistência é uma estratégia importante, que pode ampliar a eficácia de controle da vassoura-de-bruxa, causada por Moniliophthora perniciosa. Objetivou-se investigar o efeito de doses e épocas de aplic...

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Published inTropical plant pathology Vol. 35; no. 5; pp. 285 - 294
Main Authors Costa, João de Cássia B.(Centro de Pesquisa do Cacau Seção de Fitopatologia), Resende, Mário Lúcio Vilela de(Universidade Federal de Lavras Departamento de Fitopatologia), Ribeiro Júnior, Pedro Martins(Universidade Federal de Lavras Departamento de Fitopatologia), Camilo, Fabrício Rabelo(Universidade Federal de Lavras Departamento de Fitopatologia), Monteiro, Ana Cristina Andrade(Universidade Federal de Lavras Departamento de Fitopatologia), Pereira, Ricardo Borges(Universidade Federal de Lavras Departamento de Fitopatologia)
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Sociedade Brasileira de Fitopatologia 2010
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Summary:A proteção do cacaueiro com o uso de produtos de natureza biótica ou abiótica visando à indução de resistência é uma estratégia importante, que pode ampliar a eficácia de controle da vassoura-de-bruxa, causada por Moniliophthora perniciosa. Objetivou-se investigar o efeito de doses e épocas de aplicação de um produto à base de mananoligossacarídeo fosforilado (Agro-Mos®) sobre a proteção de mudas de cacaueiro contra M. perniciosa bem como a sua toxicidade direta sobre o patógeno e caracterizar alguns mecanismos bioquímicos envolvidos na resposta de defesa da planta. Verificou-se que o Agro-Mos® conferiu maior proteção às mudas de cacaueiro contra a vassoura-de-bruxa em relação ao indutor de resistência padrão, acibenzolar S-metil (ASM). O crescimento micelial de M. perniciosa in vitro foi completamente inibido pelo Agro-Mos® e o Recop® (oxicloreto de cobre), nos intervalos de 3,6 a 7,0 mL.L-1 e 0,1 a 0,2 g.L-1, respectivamente. Em plantas tratadas com ASM, Agro-Mos® e Agro-Mos® Experimental (sem Cu++), observou-se aumento das atividades de quitinases, β-1,3-glucanases, peroxidases de guaiacol e oxidases de polifenóis, sem alteração do conteúdo de lignina e fenóis solúveis totais. A redução da incidência da doença propiciada pelo Agro-Mos®, associada com o seu efeito tóxico in vitro e com a ativação de algumas enzimas relacionadas às respostas de defesa da planta, sugere que o Agro-Mos® possui efeito de proteção e indução de resistência contra vassoura-de-bruxa em mudas de cacaueiro. Protecting the cacao crop by using biotic and abiotic products, seeking to induce plant resistance, is an important strategy, which can broaden the effectiveness of cacao witches' broom control. The objective of this work was to investigate the effect of doses and times of application of a mannanoligosaccharide based product (Agro-Mos®) on cacao seedlings against Moniliophthora perniciosa, as well as its direct toxicity to the pathogen and to characterize some biochemical mechanisms involved in plant defense response. It was found that Agro-Mos® conferred greater protection for cacao seedlings against witches' broom in relation to acibenzolar S-methyl, ASM. The in vitro mycelial growth of M. perniciosa was completely inhibited by Agro-Mos® and Recop® (copper oxichloride) at dose intervals of 3.6 to 7.0 mL.L-1, and 0.1 to 0.2 g.L-1, respectively. There were increased activities of chitinases, β-1,3-glucanases, guaiacol peroxidases, polyphenol oxidases, without changes in the content of lignin and total soluble phenolics in plants treated with ASM, Agro-Mos® or Experimental Agro-Mos® (without Cu++). The disease incidence reduction due to Agro-Mos®, associated with its in vitro toxic effect and the activation of some enzymes related to plant defense response, suggests that Agro-Mos® has a direct effect against the fungus and is also activating plant defense mechanisms.
Bibliography:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1982-56762010000500003&script=sci_abstract&tlng=pt
ISSN:1982-5676
1983-2052
1983-2052
DOI:10.1590/S1982-56762010000500003