SERVIÇO DE AFÉRESE TERAPÊUTICA: TEMPO RESPOSTA PARA O INÍCIO DA TPE PARA SUSPEITAS DE PACIENTES COM DIAGNÓSTICOS DE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA TROMBÓTICA (PTT)

• Published in: Hematology, Transfusion and Cell Therapy Vol. 44; pp. S509 - S510
• Main Authors: Castro, NCM, Alves, JS, Oliveira, JBF, Lima, CMF, Almeida, RO, Nobre, MF, Magalhães, MC, Santos, HNS, Sobreira, AKSL, Castro, LCS
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: Elsevier España, S.L.U 01.10.2022
• ISSN: 2531-1379
• DOI: 10.1016/j.htct.2022.09.870

Descrever o tempo resposta para o início dos procedimentos de plasmafésere para suspeitas de pacientes com diagnósticos de PTT. Estudo descritivo e exploratório com abordagem quantitativa. Realizado no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará, entre o período de janeiro de 2020 a julho de 2022. Os dados exibidos foram extraídos a partir dos registros preenchidos em cada sessão realizada e tabulados em gráficos de Excel. Foram realizados 1.704 procedimentos no período do estudo destes 261 constituíram para pacientes com suspeita de púrpura trombocitopênica trombótica (PTT).  A plasmaférese terapêutica (TPE) trata-se de um procedimento hemoterápico invasivo definido como a remoção do plasma do paciente e, por conseguinte do anticorpo anti-ADAMTS13, o líquido de reposição utilizado é o plasma de um doador saudável. No centro onde foi realizado o estudo é feita a troca de 1.5 volemias nas primeiras três sessões, e após 1.0 volemia até se atingir os níveis hematimétricos adequados. O serviço tem uma média de 4h de tempo resposta após o recebimento da solicitação do procedimento para iniciar a plasmafésere. Alguns casos não foram possíveis realizar coleta para o exame do anti-ADAMTS13 para confirmação diagnostica. A plasmaférese, que consiste na troca de plasma através de uma máquina, deve ser iniciada com urgência de quatro a seis horas após a suspeita de PTT, tempo estabelecido pela instituição. Devido ao quadro de trombos na microcirculação, tem instalação de caráter agudo, sendo caracterizada como uma emergência hematológica que requer diagnóstico e instituição de tratamento rápidos. Por ser potencialmente fatal quando não tratada, ao suspeitar-se dessa condição, o tratamento deve ser prontamente instituído. De acordo com guideline da ASFA– American Society for Apheresis a plasmafésere é categoria I para o tratamento da PTT. A PTT é uma doença potencialmente fatal. O diagnóstico precoce está associado a melhores desfechos a curto e longo prazo, especialmente quando se inicia a TPE e a corticoterapia precoce.