Mulheres de faca na bota: escritoras e politica no seculo XIX

Tal como ocorreu em Portugal, e at na Frana, no assinalou a lrica nacional, entre1835 e 1870, o aparecimento de nenhum nome de primeira grandeza entre as cultoras do verso.1 Todavia, ao levantarmos a cortina que encerra as escritoras do sculo XIX do outro lado da cena, teremos no poucas surpresas. d...

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Published inAnuário de literatura : publicação do Curso de Pós-Graduação em Letras, Literatura Brasileira e Teoria Literária Vol. 17; p. 58
Main Author Zahidé Lupinacci Muzart
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Florianopolis Universidade Federal de Santa Catarina, CCE - Anuário de Literatura 01.10.2012
Universidade Federal de Santa Catarina
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Summary:Tal como ocorreu em Portugal, e at na Frana, no assinalou a lrica nacional, entre1835 e 1870, o aparecimento de nenhum nome de primeira grandeza entre as cultoras do verso.1 Todavia, ao levantarmos a cortina que encerra as escritoras do sculo XIX do outro lado da cena, teremos no poucas surpresas. dessas surpresas que quero tratar, ligando essas Esta obra est licenciada sob uma http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/2.5/br/ Web End =Licena Creative Commons . * Trabalho apresentado em mesa-redonda no VI Seminrio Mulher e Literatura, UFRJ, setembro 1995, publicado nos Anais editados pela Profa. Confinada em uma pequenina cidade como Rio Grande, ela soube apropriar-se do francs, do ingls, do italiano, de toda a literatura portuguesa e, alm disso, de uma parte da Botnica. Divorciou-se, em 1843, num divrcio diferente para a poca, porquanto a guarda e sustento (com a doao de todos os bens por parte do marido!) dos filhos do casal ficaram a cargo de Ana, por deciso do casal e aceito pelo juiz, passando ela, desde ento, a ser extraordinariamente cabea do casal!!! De sua obra, conhece-se apenas o livro O Ramalhete ou flores escolhidas no jardim da imaginao, editado em Porto Alegre, pela Tipografia Fonseca, em 1845 e reeditado, em 1990. Recebi a tua carta de 14 que bastante satisfao tive que no te posso privar do grande contentamento que tive do Fontoura ir abaixo e toda a pandilha dele pois, meu marido, eu andava muito agoniada pelos negcios da Assembleia ir tomando um aspecto ruim, segundo corria por aqui, por teu respeito, conhecendo eu que aquele cachorro era teu inimigo e do compadre Bento; v tu como no andaria eu;assim mesmo te recomendo que tenhas toda a cautela com a tua pessoa, pois toda a cautela pouca...
ISSN:1414-5235
2175-7917
DOI:10.5007/2175-7917.2012v17nesp1p58