Concentrações de ácido indolbutírico e períodos de escuro, no enraizamento "in vitro" de amoreira-preta (Rubus sp.), cv. ébano

O trabalho foi realizado com o objetivo de testar a influência do AIB em condições de escuro, no enraizamento in vitro de amoreira-preta cv. Ébano. Utilizaram-se explantes provenientes da propagação in vitro, os quais foram submetidos a duas concentrações de ácido indolbutírico (AIB) (0,5 e 1,0 mM)...

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Published inRevista Brasileira de fruticultura Vol. 25; no. 1; pp. 124 - 126
Main Authors Radmann, Elizete Beatriz(UFPel FAEM), Gonçalves, Emerson Dias(UFPel FAEM), Fortes, Gerson Renan de Luces(Embrapa Clima Temperado)
Format Journal Article
LanguagePortuguese
English
Published Sociedade Brasileira de Fruticultura 2003
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Summary:O trabalho foi realizado com o objetivo de testar a influência do AIB em condições de escuro, no enraizamento in vitro de amoreira-preta cv. Ébano. Utilizaram-se explantes provenientes da propagação in vitro, os quais foram submetidos a duas concentrações de ácido indolbutírico (AIB) (0,5 e 1,0 mM) e três períodos de escuro (2; 4 e 6 dias). Os explantes foram cultivados em meio contendo sais e vitaminas de MS (Murashige & Skoog, 1962) com os sais minerais reduzidos à metade, acrescidos de mio-inositol (100 mg.L-1), sacarose (30 g.L-1), ágar (7g.L-1) e o pH ajustado para 5,9. Os frascos contendo os explantes, após o tratamento de escuro, foram incubados em sala de crescimento com fotoperíodo de 16 horas, densidade de fluxo luminoso de 31,41W.m-2 e temperatura de 25±3ºC, por 30 dias. Avaliaram-se a porcentagem de enraizamento, número e comprimento de raízes, e formação de calo na base das brotações. Após os explantes serem aclimatizados, avaliou-se a taxa de sobrevivência. Não houve diferenças significativas entre as porcentagens de enraizamento dos diferentes tratamentos. O número de raízes foi maior em meios sem ácido indolbutírico (5,5 raízes/ explante). As raízes mais longas foram observadas em meios sem ácido indolbutírico e quando submetidas 2-4 dias no escuro. Ocorreu maior intensidade de formação de calo quando adicionado ácido indolbutírico ao meio de cultura. Verificou-se alta porcentagem de sobrevivência das brotações na fase de aclimatização (86 - 97%). The work was carried out aiming to test the influence of IBA and darkness on the in vitro rooting of blackberry cv. Ébano. Explants were used from the in vitro proliferation and they were subjected to two IBA concentrations (0.5 and 1.0mM) and three dark periods (2, 4 and 6 days). The explants were cultivated in a medium containing MS salt and vitamins (Murashige & Skoog, 1962) being the mineral salts reduced to half strength and added with myo-inositol (100 mg.L-1), sucrose (30 g.L-1) and agar (7.0 g.L-1). The pH was adjusted to 5.9. The flasks containning the explants after receiving the dark treatment were incubated in a growth room at 25±2ºC for 30 days. The root percentage, the number and root length as well as the callus formation in the shoot base were evaluated. After the plantlets being acclimatized it was evaluated the percentage of survival. No significantly differences for rooting were observed among the treatments. The root number was higher for media without IBA (5.5 roots/shoot). The longest roots were observed in the media without IBA and subjected to 2-4 days of darkness. The addition of IBA to the medium increased the intensity of callus formation. It was observed a higher percentage of shoots survival during the acclimatization (86-97%).
Bibliography:10.1590/S0100-29452003000100035
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-29452003000100035
ISSN:0100-2945