Perspectivas de futuro: as questões éticas na avaliação psicológica
Proponho nesse momento aos colegas a me acompanhar em uma reflexão sobre algumas questões que permeiam nossa atividade, ou seja, a pensar em questões éticas que envolvem o uso e o ensino dos testes psicológicos. Este tema já foi de grande relevância, sendo inclusive responsável por inúmeras críticas...
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Published in | Avaliação psicologica Vol. 4; no. 2; pp. 195 - 198 |
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Main Author | |
Format | Journal Article |
Language | Portuguese |
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Itatiba
Universidade São Francisco, Revista Avaliação Psicológica
01.11.2005
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Summary: | Proponho nesse momento aos colegas a me acompanhar em uma reflexão sobre algumas questões que permeiam nossa atividade, ou seja, a pensar em questões éticas que envolvem o uso e o ensino dos testes psicológicos. Este tema já foi de grande relevância, sendo inclusive responsável por inúmeras críticas que se fez nos anos 70 ao uso de testes psicológicos, em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, sendo o alvo principal as técnicas projetivas. Um outro tema também freqüentemente debatido tem sido o sigilo e privacidade relativos à comunicação dos dados encontrados na interpretação dos resultados dos testes (o que é referido no Art. 14 do Código de Ética, Conselho Federal de Psicologia, 1996). Uma breve análise do código de ética Geralmente quando se fala em ética, pensa-se rapidamente no assunto relativo à responsabilidade que temos com as pessoas, no que se refere ao respeito que devemos a elas, tal como podemos encontrar no primeiro e em parte do segundo dos princípios fundamentais de nosso código de ética (Conselho Federal de Psicologia, 1996), ou seja, I "O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito à dignidade e integridade do ser humano" e II "O psicólogo trabalhará visando o bem estar do indivíduo e da comunidade..." Também considero estas normas de enorme importância, no entanto decidi fazer o recorte desta comunicação a partir de minhas reflexões a respeito das últimas decisões do Conselho Federal de Psicologia relativas à resolução referente ao uso dos testes, que originou este encontro e as possíveis alterações que poderão vir a ser feitas no ensino da avaliação psicológica. Mas Messick (1995) diz ainda das conseqüências sociais da interpretação dos testes, e que essas conseqüências devem fazer parte da resposta de quão bom um teste é, e que estes valores não são apenas relativos aos testes, mas também devem ser consistentes com os valores sociais. |
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ISSN: | 1677-0471 2175-3431 2175-3431 |