Avaliação de biossólido de águas servidas domiciliares como adubo em couve

O objetivo deste trabalho foi avaliar o biossólido e proveniente da estação de tratamento de águas servidas domiciliares, como adubo no cultivo da couve (Brassica oleraceae var. acephala, grupo Georgia). O trabalho foi em delineamento de blocos ao acaso, com três tratamentos de adubação, esterco bov...

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Published inPesquisa agropecuaria brasileira Vol. 38; no. 12; pp. 1435 - 1441
Main Authors Rocha, Ricardo Eiras Moreira da(Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Departamento de Fitotecnia), Pimentel, Márcio Sampaio(Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Departamento de Fitotecnia), Zago, Valéria Cristina Palmeira(Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Departamento de Ciências do Solo), Rumjanek, Norma Gouvêa(Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Departamento de Ciências do Solo), De-Polli, Helvécio(Embrapa-CNPAB)
Format Journal Article
LanguagePortuguese
English
Published Embrapa Informação TecnológicaPesquisa Agropecuária Brasileira 01.12.2003
Embrapa Secretaria de Pesquisa e Desenvolvimento; Pesquisa Agropecuária Brasileira
Embrapa Informação Tecnológica
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Summary:O objetivo deste trabalho foi avaliar o biossólido e proveniente da estação de tratamento de águas servidas domiciliares, como adubo no cultivo da couve (Brassica oleraceae var. acephala, grupo Georgia). O trabalho foi em delineamento de blocos ao acaso, com três tratamentos de adubação, esterco bovino, biossólido e uréia, com quatro repetições. Amostras de solo de cada tratamento foram analisadas quanto a parâmetros químicos, microbiológicos e parasitológicos. Os níveis de metais pesados encontravam-se abaixo dos permitidos pela legislação internacional. Após 54 dias da incorporação do biossólido ao solo, os coliformes fecais eram praticamente nulos e, a partir dos 60 dias, não foram mais encontradas amostras positivas com ovos de helmintos, apesar do alto grau de contaminação inicial. As plantas adubadas com biossólido, na maior dose, comparadas ao esterco, apresentaram maior produtividade e menores teores de N total nas folhas. O biossólido foi classificado como B, pela concentração de coliformes fecais apresentada, tornando-o impróprio para aplicação em culturas de contato primário como as hortaliças. Os resultados indicam a importância de selecionar indicadores de sanidade que permitam o uso seguro deste adubo. This work aimed to evaluate the biosolid from the municipal waste-water treatment, as fetilizer in kale (Brassica oleraceae var. acephala, group Georgia). The experiment was in a randomized complete block design with three fertilization treatments, cattle manure, biosolid and urea, and four replications. Soil samples from each treatment were chemically, microbiologically and parasitologically analyzed. The heavy metal levels were below those recommended by the international legislation. After 45 days of incorporation of the biosolid into the soil, the fecal coliforms were almost undetectable. After 60 days, none of the samples showed the presence of eggs of parasitic worms, despite the high initial number. The plants fertilized with biosolid, at the higher level, showed greater productivity and lower N content in leaf tissue than those fertilized with cattle manure. The biosolid was classified as Class B, according to concentration of fecal coliforms, and is not appropriate for cultures with primary contact, as vegetables. The results show the importance to select indicators of sanity which provide biosolid safety use.
Bibliography:10.1590/S0100-204X2003001200010
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2003001200010
ISSN:0100-204X
1678-3921
1678-3921
DOI:10.1590/s0100-204x2003001200010