Cuidado às mulheres em situação de violência conjugal: importância do psicólogo na Estratégia de Saúde da Família

A violência conjugal compromete a saúde mental das mulheres, estando associada à baixa autoestima e depressão. No fomento de ações para enfrentamento desse agravo, destaca-se a atuação dos psicólogos. Objetivou-se compreender o significado do apoio psicológico à mulher em situação de violência conju...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inPsicologia USP Vol. 25; no. 1; pp. 63 - 69
Main Authors Gomes, Nadirlene Pereira, Erdmann, Alacoque Lorenzini, Stulp, Karine Patrícia, Diniz, Normélia Maria Freire, Correia, Cíntia Mesquita, Andrade, Selma Regina de
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo 01.04.2014
Universidade de São Paulo
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:A violência conjugal compromete a saúde mental das mulheres, estando associada à baixa autoestima e depressão. No fomento de ações para enfrentamento desse agravo, destaca-se a atuação dos psicólogos. Objetivou-se compreender o significado do apoio psicológico à mulher em situação de violência conjugal, no âmbito da Estratégia de Saúde da Família. Foram realizadas entrevistas com 52 profissionais que atuam em unidades de saúde em Santa Catarina, Brasil. A coleta e análise de dados basearam-se na Teoria Fundamentada nos Dados. Os profissionais de saúde significam que as mulheres em vivência de violência conjugal necessitam de apoio psicológico e as referenciam para o psicólogo, por considerá-los mais bem preparados para o empoderamento da mulher no sentido de romper com a situação de violência. Todavia, queixam-se do número limitado de psicólogos, considerando a demanda na comunidade. Sinaliza-se para a necessidade de repensar as ações em saúde no âmbito da Atenção Primária à Saúde, a partir da integração e articulação intersetorial a fim de que seja assegurado às mulheres o apoio psicológico necessário para o enfrentamento da violência conjugal.
ISSN:1678-5177
DOI:10.1590/S0103-65642014000100007