Competências Digitais e Superdotação: uma Análise Comparativa sobre a Utilização de Tecnologias

RESUMO diante da popularização das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) e da facilidade de acesso à internet que temos atualmente, não podemos ignorar que os estudantes de hoje estão imersos em uma cultural digital, apresentam características e comportamentos diferenciados, são in...

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Published inRevista brasileira de educação especial Vol. 23; no. 4; pp. 517 - 530
Main Authors PEDRO, Ketilin Mayra, CHACON, Miguel Claudio Moriel
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial - ABPEE 01.12.2017
Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial
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Summary:RESUMO diante da popularização das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) e da facilidade de acesso à internet que temos atualmente, não podemos ignorar que os estudantes de hoje estão imersos em uma cultural digital, apresentam características e comportamentos diferenciados, são influenciados pelo enorme fluxo de informações disponíveis na internet e pela interatividade imediata proporcionada pelos recursos digitais. Considerando as habilidades destes estudantes em buscar, selecionar e compartilhar informações, é possível refletir e investigar a maneira como os estudantes precoces e/ou com comportamento superdotado relacionam-se com a tecnologia. Consideramos as TDIC como importantes ferramentas intelectuais para enriquecimento de estudantes superdotados, no entanto, é necessário identificar as habilidades que são específicas destes estudantes e aquelas que são comuns a todos os nativos digitais, para que possamos orientá-los e ajudá-los a desenvolver competências digitais. Sendo assim, o objetivo deste estudo é verificar a qualidade das ações de estudantes nativos digitais sem e com precocidade e/ou comportamento superdotado em relação às TDIC. Quanto ao método, trata-se de um estudo comparativo que descreve o uso que os estudantes precoces e/ou com comportamento superdotado (G1) e estudantes sem esta especificidade (G2), dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, fazem das TDIC. Observamos que embora as habilidades e competências digitais dos estudantes, de ambos os grupos, sejam semelhantes, os estudantes do G1 demonstravam mais qualidade nas ações. Constatamos que G1 apresentou mais ações conscientes, tendo ocorrido maior diferença entre os estudantes dos anos iniciais do Ensino Fundamental, atribuída às características do fenômeno da precocidade.
ISSN:1980-5470
DOI:10.1590/s1413-65382317000400004