Aspectos clínicos, cirúrgicos e epidemiológicos da luxação de patela em cães atendidos no Hospital Veterinário, no período de janeiro de 2000 a julho de 2010: estudo retrospectivo

Avaliaram-se, por meio de estudo retrospectivo, o perfil epidemiológico, os sinais clínicos, as técnicas cirúrgicas utilizadas e a recuperação de cães apresentados para tratamento de luxação de patela no Hospital Veterinário da UFMG, no período de 2000 a 2010. Utilizaram-se as fichas clínico-cirúrgi...

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Published inArquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia Vol. 65; no. 5; pp. 1274 - 1280
Main Authors Lara, J.S., Oliveira, H.P., Alves, E.G.L., Silva, R.F., Resende, C.M.F.
Format Journal Article
LanguagePortuguese
English
Published Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária 01.10.2013
Universidade Federal de Minas Gerais
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Summary:Avaliaram-se, por meio de estudo retrospectivo, o perfil epidemiológico, os sinais clínicos, as técnicas cirúrgicas utilizadas e a recuperação de cães apresentados para tratamento de luxação de patela no Hospital Veterinário da UFMG, no período de 2000 a 2010. Utilizaram-se as fichas clínico-cirúrgicas dos cães e registraram-se os dados referentes a cada animal. Foram estudadas 342 articulações nos registros de 210 animais. A luxação medial congênita bilateral foi a apresentação mais frequente, e as fêmeas foram mais acometidas. A idade dos animais variou de 32 dias a 16 anos, com maior ocorrência da luxação nos animais com até um ano de idade e massa corporal inferior a 9,1kg. Em 11,7% dos membros, a luxação era de grau I, em 39,8% grau II, em 20,5% grau III e em 28% grau IV. A frequência de claudicação pré-operatória foi maior nos cães com luxações graus III e IV. Das 342 articulações, 218 foram submetidas à cirurgia. Na avaliação pós-operatória, os animais com luxação grau IV mostraram maior frequência de claudicação. A luxação patelar acomete principalmente fêmeas, sendo a luxação congênita bilateral a apresentação mais comum, e animais jovens e de pequeno porte são mais susceptíveis. A recuperação funcional pós-operatória nas luxações grau IV é lenta e parcial.
ISSN:1678-4162
DOI:10.1590/S0102-09352013000500002