Schwannoma da goteira olfatória: relato de caso

Schwannomas intracranianos não associados a nervos cranianos são incomuns e raramente encontrados na região subfrontal. Apresentamos raro caso de schwannoma da goteira olfatória, acometendo paciente de 27 anos, masculino, com quadro iniciado há 1 ano com perda da olfação e cefaléia. Ao exame de admi...

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Published inArquivos de neuro-psiquiatria Vol. 61; no. 1; pp. 125 - 128
Main Authors Souza, Heider Lopes de, Ramos, Ana Maria de Oliveira, Ramos, Carlos Cesar Formiga, Melo, Syomara Pereira da Costa, Pereira, Hougelle Simplício Gomes, Madureira, João Flávio Gurjão, Lana, Janaína Martins de
Format Journal Article
LanguagePortuguese
English
Published Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 01.03.2003
Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)
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Summary:Schwannomas intracranianos não associados a nervos cranianos são incomuns e raramente encontrados na região subfrontal. Apresentamos raro caso de schwannoma da goteira olfatória, acometendo paciente de 27 anos, masculino, com quadro iniciado há 1 ano com perda da olfação e cefaléia. Ao exame de admissão, apresentava papiledema bilateral e anosmia. Tomografia computadorizada de Cranio (TC) revelou processo expansivo bifrontal hipodenso ao parênquima, com aspecto multicístico, sem captação do contraste iodado, promovendo compressão dos cornos ventriculares frontais. Os achados radiológicos sugeriam meningeoma cístico da goteira olfatória. Foi submetido a craniotomia frontal para descompressão. Um mês após, TC de controle revelou processo expansivo da região da goteira olfatória homogeneamente captante do contraste iodado, que se estendia para o interior da cavidade nasal esquerda. RM não adicionou novas informações. Foi realizado segundo procedimento cirúrgico por via naso-etmoidal, com ressecção incompleta da lesão. A ressecção completa foi possível através de re-operação por craniotomia bifrontobasal. O diagnóstico histopatológico de schwannoma foi realizado através de microscopia óptica convencional e confirmado por técnica de imuno-histoquímica, utilizando o anticorpo para proteína S-100. A raridade deste tumor, seus aspectos clínicos, radiológicos e histológicos justificam esta publicação.
ISSN:1678-4227
1678-4227
DOI:10.1590/S0004-282X2003000100026