Polícia Militar é lugar de mulher?

Neste artigo, analisamos as percepções de policiais militares (masculinos e femininos) sobre o lugar da mulher na Corporação. Para tanto, são escrutinados os dados resultantes de um survey on-line respondido por 5.741 policiais militares, de ambos os sexos, em fevereiro de 2015. O nosso olhar recaiu...

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Published inEstudos feministas Vol. 26; no. 1; pp. 1 - 15
Main Author Ribeiro, Ludmila
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Spanish
Published Florianopolis Centro de Comunicação e Expressão – CCE 2018
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFH
Universidade Federal de Santa Catarina, CFH/CCE - Revista Estudos Feministas
Universidade Federal de Santa Catarina
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Summary:Neste artigo, analisamos as percepções de policiais militares (masculinos e femininos) sobre o lugar da mulher na Corporação. Para tanto, são escrutinados os dados resultantes de um survey on-line respondido por 5.741 policiais militares, de ambos os sexos, em fevereiro de 2015. O nosso olhar recaiu sobre as relações de poder e gênero que se estabelecem tanto no momento do concurso como no exercício da atividade profissional, com especial destaque para o assédio moral e sexual. Os resultados indicam que os obstáculos simbólicos à igualdade de gênero estão muito presentes no cotidiano policial. In this paper, we analyze the perceptions of Brazilian military police forces regarding the woman’s place in these corporations. To achieve this aim, we scrutinized the data gathered through a survey answered by 5,741 military police officers, from both sexes, in February 2015. We paid special attention to the visions that those professionals have regarding the service that they have to deliver, since it is interpreted as masculine in essence. The results indicate that the symbolic obstacles towards gender equality are more than visible in the police routine.
ISSN:0104-026X
1806-9584
DOI:10.1590/1806-9584.2018v26n143413