Representações sociais de mulheres em situação de violência doméstica sobre assistência jurídica
Introdução: O estudo analisou as representações sociais de mulheres em situação de violência doméstica sobre a assistência jurídica. Materiais e Métodos: Pesquisa qualitativa, fundamentada na abordagem estrutural da Teoria das Representações Sociais. Participaram 80 mulheres em situação de violência...
Saved in:
Published in | Cuidarte Vol. 11; no. 1; pp. 1 - 17 |
---|---|
Main Authors | , , , |
Format | Journal Article |
Language | Portuguese |
Published |
Bucaramanga
Universidad de Santander
01.01.2020
Programa de Enfermería, Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad de Santander UDES |
Subjects | |
Online Access | Get full text |
Cover
Loading…
Summary: | Introdução: O estudo analisou as representações sociais de mulheres em situação de violência doméstica sobre a assistência jurídica. Materiais e Métodos: Pesquisa qualitativa, fundamentada na abordagem estrutural da Teoria das Representações Sociais. Participaram 80 mulheres em situação de violência doméstica. A coleta de dados foi realizada no Núcleo de Apoio à Mulher e na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher situada em um município baiano. Os dados foram coletados por meio da Técnica de Associação Livre de Palavras e entrevista semiestruturada. Os dados obtidos da TALP foram analisados com auxílio do software Ensemble des programmes permettant l'analyse des évocations e os dados das entrevistas foram organizados com base na Técnica de Análise de Conteúdo. Resultados: A análise do corpus constituído pelas evocações das 80 mulheres proporcionou a obtenção de 400 palavras cuja ordem média de foi em torno de três, em uma escala de um a cinco. Discussão: As representações sociais das mulheres sobre a assistência jurídica evidenciam de um lado que o atendimento jurídico é lento, moroso, ruim e constrangedor frente às demandas de violência doméstica e de outro lado orientam, amparam, direcionam e dão suporte à mulher, apesar de a necessidade de ser mais efetivo e ágil. Conclusões: Urge a necessidade de reestruturação do sistema judiciário por meio de práticas mais acolhedoras, humanizadas e ágeis às demandas da mulher em situação de violência, de modo a superar as práticas burocráticas e androcêntricas que a vulnerabilizam. |
---|---|
ISSN: | 2216-0973 2346-3414 2346-3414 |
DOI: | 10.15649/cuidarte.927 |