Planejamento regional integrado: a governança em região de pequenos municípios

As diretrizes do Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, têm contribuído para ampliar a capacidade de governança dos pequenos municípios nas regiões de saúde. O objetivo do estudo foi identificar potencialidades e entraves no processo do planejamento regional integrado na região de saúde 29, do Rio...

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Published inSaúde e sociedade Vol. 26; no. 1; pp. 129 - 140
Main Authors Cássia Regina Gotler Medeiros, Olinda Maria de Fátima Lechmann Saldanha, Magali Teresinha Quevedo Grave, Lydia Christmann Espíndola Koetz, Dhein, Gisele, de Castro, Luís César, Schwingel, Glademir, Marilucia Vieira dos Santos
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Sao Paulo Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Saude Publica 01.03.2017
Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. Associação Paulista de Saúde Pública
Universidade de São Paulo
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Summary:As diretrizes do Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, têm contribuído para ampliar a capacidade de governança dos pequenos municípios nas regiões de saúde. O objetivo do estudo foi identificar potencialidades e entraves no processo do planejamento regional integrado na região de saúde 29, do Rio Grande do Sul. Consiste em um estudo de caso, realizado mediante informações provenientes de entrevistas semiestruturadas, observações de campo e registros documentais, analisados pelo método de Análise de Conteúdo. Participaram do estudo gestores de saúde de cinco municípios e três servidores estaduais vinculados à 16ª Coordenadoria Regional de Saúde, selecionados intencionalmente. Emergiram cinco categorias de análise: a Comissão Intergestores Regional (CIR) como espaço de articulação; o fortalecimento do Sistema Único de Saúde; a fragilidade da gestão; individualismo ao olhar o processo; e o que tem pautado as reuniões da CIR. Os resultados apontam que o processo de planejamento regional integrado tem avançado, no sentido da CIR constituir-se como um espaço de apoio mútuo entre a gestão municipal e estadual. No entanto, as decisões são tomadas com embasamento mais político do que técnico, com pouco monitoramento do acesso às ações e aos serviços de saúde, dificultando a capacidade de controle e negociação com os prestadores. Considera-se que a CIR necessita ser fortalecida e consolidada por meio da qualificação da gestão e da participação efetiva dos gestores municipais e estaduais de saúde, a fim de possibilitar a governança regional.
ISSN:0104-1290
1984-0470
1984-0470
DOI:10.1590/S0104-12902017162817