Medicina antienvelhecimento: notas sobre uma controvérsia sociotécnica

Após algumas décadas de batalha, a geriatria e a gerontologia se tornaram as legítimas ciências do envelhecimento. Hoje surge uma contestação a tal condição. Em sua breve história, a medicina antienvelhecimento se afirmou como prática médica que questiona o modo de se endereçar o envelhecimento biol...

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Published inHistória, ciências, saúde--Manguinhos Vol. 21; no. 4; pp. 1361 - 1378
Main Authors Leitão, Antônio Nogueira, Pedro, Rosa Maria Leite Ribeiro
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz 01.12.2014
Fundação Oswaldo Cruz, Casa de Oswaldo Cruz
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Summary:Após algumas décadas de batalha, a geriatria e a gerontologia se tornaram as legítimas ciências do envelhecimento. Hoje surge uma contestação a tal condição. Em sua breve história, a medicina antienvelhecimento se afirmou como prática médica que questiona o modo de se endereçar o envelhecimento biológico. Com isso, toda a medicina é questionada. Aqui, exploramos especialmente como essa controvérsia se estrutura em torno dos fundamentos das ciências do envelhecimento. Há bases para esses questionamentos? Como eles foram tratados por aqueles que os receberam? Tendo em vista uma perspectiva sociotécnica, é interessante pensar que, para geriatras e gerontólogos, a necessária crítica à medicina antienvelhecimento também traz uma importante reflexão sobre o modo como as ciências do envelhecimento vêm tratando seu objeto.
ISSN:1678-4758
DOI:10.1590/S0104-59702014005000021