Avaliação morfofuncional do enxerto de túnica albugínea suína na cistoplastia em ratos

RESUMO O objetivo deste trabalho é avaliar o uso da túnica albugínea suína na cistoplastia em ratos, avaliando funcionalidade, capacidade de reparação do órgão e possibilidades de complicações. Foram selecionados 30 ratos Wistar, machos, de seis meses de idade, divididos em: um grupo teste (TA), em...

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Published inArquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia Vol. 69; no. 4; pp. 973 - 979
Main Authors Moraes, T.A., Canellas, A.C.C., Rodrigues, A.F., Lancetta, C.F.F., Degani, V.A.N., Ferreira, M.L.G.
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária 01.08.2017
Universidade Federal de Minas Gerais
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Summary:RESUMO O objetivo deste trabalho é avaliar o uso da túnica albugínea suína na cistoplastia em ratos, avaliando funcionalidade, capacidade de reparação do órgão e possibilidades de complicações. Foram selecionados 30 ratos Wistar, machos, de seis meses de idade, divididos em: um grupo teste (TA), em que os animais receberam o enxerto de túnica albugínea suína após a cistectomia parcial e um grupo controle (C), em que os animais sofreram somente a cistectomia parcial. Os animais pertencentes a ambos os grupos foram divididos igualmente em subgrupos de cinco animais cada, que sofreram eutanásia em sete, 28 e 42 dias de pós-operatório. Foi realizada uma análise macroscópica e, posteriormente, uma análise histopatológica da região da ferida cirúrgica. Aos sete e 28 dias, os animais pertencentes ao grupo C e ao grupo TA apresentaram urotelização, regeneração da lâmina própria e da musculatura, porém o grupo TA apresentou menores sinais inflamatórios e maior organização tecidual, principalmente com relação à formação das fibras musculares. Aos 42 dias de pós-operatório, ambos os grupos já apresentavam características histológicas normais. Concluiu-se que o enxerto de túnica albugínea suína obteve sucesso na regeneração da bexiga de ratos, mantendo a funcionalidade do órgão, sem rejeição, e favorecendo a migração celular.
ISSN:1678-4162
DOI:10.1590/1678-4162-9116