AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DAS AMOSTRAS DE PLASMA RICO EM PLAQUETAS DESTINADAS AOS ENSAIOS DE AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA

Avaliar a resposta das plaquetas, após a confecção do PRP, ao longo do tempo que pode ser necessário para finalizar o ensaio de agregação plaquetária, por metodologia óptica. As amostras foram coletadas e processadas de acordo com as recomendações do Manual de Diagnóstico Laboratorial das Coagulopat...

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Published inHematology, Transfusion and Cell Therapy Vol. 43; p. S420
Main Authors Rocha, SRC, Faria, GG, Gomes, RN, Amaral, DRT, Causanilhas, ACF, Sousa, LRP, Ortiz, GLG, Lopes, RP, Caetano, RS
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Elsevier España, S.L.U 01.10.2021
Elsevier
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Summary:Avaliar a resposta das plaquetas, após a confecção do PRP, ao longo do tempo que pode ser necessário para finalizar o ensaio de agregação plaquetária, por metodologia óptica. As amostras foram coletadas e processadas de acordo com as recomendações do Manual de Diagnóstico Laboratorial das Coagulopatias Hereditárias e Plaquetopatias (MS, 2016), a fim de obter plasma rico em plaquetas (PRP) e plasma pobre em plaquetas (PPP). O ensaio foi realizado pela metodologia ótica no Agregômetro Chrono-log, de acordo com as recomendações do fabricante. Para cada amostra foram preparadas duas alíquotas de PRP e duas alíquotas de PPP. As amostras permaneceram 15 min em repouso (20 a 24°C) e foram ensaiadas com 1, 2, 3 e 4 horas após a preparação do PRP (T1 a T4), utilizando o agonista Ácido Araquidônico (AA) (32 μL de AA 1,0 mM). Os resultados das amplitudes de agregaçãode cada tempo foram compilados em planilha de Excel. Os traçados gráficos das ondas de agregação obtidos em cada tempo foram compilados por amostra utilizando o software Aggrolink8. 19 amostras foram avaliadas. Foram excluídas do estudo: 1 amostralipêmica; 1 com volume de PRP insuficiente e 1 com resposta inadequada na primeiracorrida. Os padrões dos traçados gráficos mantiveram-se inalterados ao longo do tempo avaliado, em todas as amostras. A amplitude de agregação variou entre 62% e 101%. O coeficiente de variação entre as medições da amplitude de agregação obtidas em T1 a T4 oscilou entre 3,59% e 13,16%. Apesar de ser um teste amplamente utilizado, a agregação plaquetária ainda requer padronização técnica detalhada. O Manual do MS recomenda que o ensaio por sistema óptico deve ser iniciado entre 15 a 30 minutos após a preparação do PRP e finalizado dentro de 3 a 4 horas, tendo em vista que, após esse período, a resposta diminui em consequência da exaustão da reserva de energia da plaqueta. Por outro lado, o manual do equipamento (Agregômetro) recomenda que o ensaio ocorra entre 30 min e 3h após a venopunção. Entretanto, poucas são as publicações que demonstram o efeito do tempo na resposta plaquetária. O coeficiente de variação entre as medições da amplitude de agregação obtidas em T1 a T4 não ultrapassou 15% em nenhuma das amostras estudadas, o que permite concluir que se mantiveram dentro de uma variação analítica admissível.
ISSN:2531-1379
DOI:10.1016/j.htct.2021.10.720