A percepção de pacientes sobre a comunicação não verbal na assistência médica

A confiança no médico e o sucesso terapêutico dependem, além de outros fatores, de uma boa comunicação entre profissional de saúde e paciente. O presente estudo buscou conhecer a percepção dos pacientes sobre aspectos da comunicação não verbal que influenciam a consolidação da confiança no médico. T...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista brasileira de educação médica Vol. 34; no. 3; pp. 363 - 370
Main Authors Rossi-Barbosa, Luiza Augusta Rosa, Lima, Carolyne César, Queiroz, Izabella Nobre, Fróes, Samuel Silva, Caldeira, Antônio Prates
Format Journal Article
LanguagePortuguese
Published Associação Brasileira de Educação Médica 01.09.2010
Associção Brasileira de Educação Médica
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:A confiança no médico e o sucesso terapêutico dependem, além de outros fatores, de uma boa comunicação entre profissional de saúde e paciente. O presente estudo buscou conhecer a percepção dos pacientes sobre aspectos da comunicação não verbal que influenciam a consolidação da confiança no médico. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, com amostra aleatória de pacientes alocada em locais públicos da cidade. Foram realizadas 182 entrevistas com pessoas de idades entre 18 e 88 anos, registrando-se preferência pelo perfil mais tradicionalista do profissional, com roupas brancas, cabelos aparados e sem acessórios. O uso de maquiagem e acessórios (brincos, pulseiras, etc.) para mulheres é aceito com moderação. Existe restrição ao uso de piercings, tatuagens e brincos em homens, especialmente pela população idosa. Confirmando a importância da aparência na comunicação médico-paciente, o estudo destaca a necessidade da inserção do tema nos currículos médicos, uma vez que esses aspectos são pouco discutidos na formação do profissional médico, o que permitirá reflexões sobre aspectos não verbais da comunicação na relação médico-paciente e poderá influenciar positivamente as atitudes dos novos profissionais.
ISSN:1981-5271
DOI:10.1590/S0100-55022010000300005