Três anos de ventriculectomia parcial esquerda: resultados globais e tardios em 41 pacientes

Objetivos: Avaliar a indicação, sobrevida, qualidade de vida e arritmias após Ventriculectomia Parcial Esquerda (VPE) e relatar seu uso como ponte para transplante. Casuística e Métodos: Quarenta e um pacientes (pt) operados no período de dezembro de 1994 a dezembro de 1997,com idades de 32 a 70 ano...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista brasileira de cirurgia cardiovascular Vol. 14; no. 2; pp. 75 - 87
Main Authors FROTA FILHO, José Dario, LUCCHESE, Fernando A., BLACHER, Celso, HALPERIN, Cídio, JAWETZ, José, LÚCIO, Eraldo A., PEREIRA, Wagner, VALLENAS, Mario, VARGAS, Luis E., STUERMER, Ralf, LEÃES, Paulo
Format Journal Article
LanguagePortuguese
English
Published Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular 01.04.1999
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:Objetivos: Avaliar a indicação, sobrevida, qualidade de vida e arritmias após Ventriculectomia Parcial Esquerda (VPE) e relatar seu uso como ponte para transplante. Casuística e Métodos: Quarenta e um pacientes (pt) operados no período de dezembro de 1994 a dezembro de 1997,com idades de 32 a 70 anos, com miocardiopatia dilatada, classe funcional IV-92,6% e III-7,3% com contra-indicação para transplante e má qualidade de vida. Ecocardiogramas e estudos eletrofisiológicos (EEF) pré e pós-operatórios foram realizados. Clinicamente, agrupados pela NYHA e pelo Protocolo de Qualidade de Vida (QV). Resultados: Em 15 pacientes examinados aos 30 e 90 dias de pós-operatório por ecocardiograma obtivemos os dados da tabela abaixo: Sobrevida de 66%, 53%, 40% e 36,6% aos 3, 6, 12 e 24 meses, respectivamente. Aos 3 anos a mortalidade imediata e tardia é de 21,5 % e 42,1%,com total de 63,6 %. Menor mortalidade relacionada a arritmia quando não se conseguiu induzí-la no pós-operatório. A qualidade de vida melhorou (72,7 % em NYHA I e II e 81,8% em QV I e II) e dois foram transplantados posteriormente. Conclusões: Melhoraram a dinâmica cardíaca, a QV e a classe funcional (NYHA).O EEF identificou pacientes com maior risco de arritmias pós-operatórias. A sobrevida de 36% em 3 anos é encorajadora, levando-se em conta a gravidade dos casos. A seleção de pacientes não tem ainda critérios inequívocos.
ISSN:1678-9741
1678-9741
DOI:10.1590/S0102-76381999000200003