Recompra de ações: regulamentação e proteção dos minoritários

O objetivo deste trabalho é rever a legislação brasileira referente ao processo de recompra de ações, inclusive as recentes mudanças com a introdução da Instrução CVM no 299, e analisar o seu impacto sobre os acionistas minoritários. Antes dessa Instrução, as recompras de ações poderiam sinalizar um...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published inRevista de administração de emprêsas Vol. 44; no. 4
Main Authors Marcio Fernandes Gabrielli, Richard Saito
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de São Paulo 01.12.2004
Subjects
Online AccessGet full text

Cover

Loading…
More Information
Summary:O objetivo deste trabalho é rever a legislação brasileira referente ao processo de recompra de ações, inclusive as recentes mudanças com a introdução da Instrução CVM no 299, e analisar o seu impacto sobre os acionistas minoritários. Antes dessa Instrução, as recompras de ações poderiam sinalizar um fechamento branco de capital. Nesse caso, os acionistas minoritários poderiam ser prejudicados. A pesquisa foi realizada a partir de uma amostra dos anúncios de recompra de ações realizados na BOVESPA no período entre janeiro de 1994 e junho de 2002, e confirmou-se que, em média, os acionistas minoritários tiveram um retorno acumulado de –10% durante os três meses após o anúncio da recompra das ações. Concluiu-se que, após a promulgação da Instrução CVM no 299, as ações passaram a obter retornos anormais acumulados positivos, beneficiando os acionistas.
ISSN:0034-7590
2178-938X
DOI:10.1590/s0034-75902004000400002