O enfermeiro recém-formado na condição de segunda vítima

Resumo Objetivo Descrever a prevalência de enfermeiros recém-formados como segundas vítimas de eventos adversos e conhecer as condições de apoio recebidas nas instituições de saúde. Métodos Estudo transversal, descritivo e de abordagem quantitativa, cuja população foi constituída por enfermeiros rec...

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Published inActa paulista de enfermagem Vol. 37
Main Authors Alevi, Julia Oliveira, Draganov, Patricia Bover, Gonçalves, Geisa Colebrusco de Souza, Zimmermann, Guilherme dos Santos, Giunta, Lucia, Mira, Jose Joaquin, Bohomol, Elena
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo 2024
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Summary:Resumo Objetivo Descrever a prevalência de enfermeiros recém-formados como segundas vítimas de eventos adversos e conhecer as condições de apoio recebidas nas instituições de saúde. Métodos Estudo transversal, descritivo e de abordagem quantitativa, cuja população foi constituída por enfermeiros recém-formados, que aceitaram responder ao questionário online, com perguntas relacionadas à admissão na instituição, envolvimento em eventos adversos e gerenciamento da condição de segunda vítima, contatados por e-mail, intermediado pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo. Foi realizada a análise descritiva dos dados e teste de igualdade de proporções. Resultados A amostra final foi de 138 enfermeiros, 54,3% desconheciam o termo segunda vítima, 44,9% desconheciam a existência de protocolos institucionais para apoio emocional aos profissionais e 26,8% estiveram envolvidos em eventos adversos. Destes, 94,6% apresentaram como desfecho diante do evento o sofrimento emocional, frustração, culpa, tristeza, estresse, incapacidade, constrangimento e insegurança para realizar suas funções no trabalho; 59,5% receberam algum tipo de apoio e 21,6% receberam punição institucional. Conclusão A prevalência de enfermeiros recém-formados envolvidos em eventos adversos foi de 26,8%, e, entre os que vivenciaram esse incidente, a maioria apresentou como desfecho, sentimentos negativos e de insegurança na condução do trabalho. Após o evento, o apoio recebido partiu, na maioria das vezes, de colegas de trabalho e pessoas significativas, e, quanto ao apoio institucional, destaca-se ainda a necessidade de programas para suporte emocional, a fim de que esses profissionais superem quando se encontram na condição de segunda vítima.
ISSN:1982-0194
1982-0194
DOI:10.37689/acta-ape/2024ao0002721