Identificação das queixas de adultos separados atendidos em uma clínica-escola de Psicologia

Este estudo objetivou caracterizar as queixas dos adultos separados atendidos em uma clínica-escola da cidade de São Paulo, entre 1996 e 2000, em função do sexo, faixa etária, escolaridade, tipos de queixas, encaminhamento e adesão ao tratamento. Empregou-se uma metodologia descritiva retrospectiva...

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Published inPsicologia: Ciência e Profissão Vol. 28; no. 4; pp. 780 - 793
Main Authors Rita Aparecida Romaro, Patricia Evangelista C. Leal Oliveira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Conselho Federal de Psicologia
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Summary:Este estudo objetivou caracterizar as queixas dos adultos separados atendidos em uma clínica-escola da cidade de São Paulo, entre 1996 e 2000, em função do sexo, faixa etária, escolaridade, tipos de queixas, encaminhamento e adesão ao tratamento. Empregou-se uma metodologia descritiva retrospectiva documental, de consulta aos prontuários clínicos. Dos 28 pacientes separados atendidos nesse período, encontrou-se a predominância do sexo feminino (78,5%), na faixa etária de 31 a 35 anos (28,5%), 2º grau completo (25%), com encaminhamento realizado pelo psicólogo ou estudante de Psicologia (35,7%). Foram listadas 86 queixas, predominando as de ansiedade, insegurança, medo (42,8%) e depressão (32,1%). A separação foi citada como parte da história clínica em 60,7% dos casos; o encaminhamento para psicoterapia breve ocorreu em 75% dos processos, e foi concluída em 63% dos casos. A principal implicação deste estudo refere-se à falta de pesquisas relacionadas que especifiquem as queixas das pessoas separadas ou divorciadas.
ISSN:1982-3703
DOI:10.1590/S1414-98932008000400010