Tratamento cirúrgico e seguimento a longo prazo das micoses subcutâneas causadas por fungos demáceos: cromoblastomicose, feoifomicose e eumicetoma

Introdução: As micoses subcutâneas provocadas por fungos demáceos (MSCFD)são classificadas conforme sua apresentação no tecido: cromoblastomicose com presença de corpúsculos fumagoides, feoifomicose com hifas septadas demáceas e eumicetoma com grãos compostos por hifas septadas demáceas. Diversos tr...

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Published inSurgical & cosmetic dermatology Vol. 9; no. 1; pp. 29 - 33
Main Authors John Verrinder Veasey, José Antonio Jabur da Cunha, Marina Pipa, Carla Russo Zukanovich Funchal, Rute Facchini Lellis
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) 01.01.2017
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Summary:Introdução: As micoses subcutâneas provocadas por fungos demáceos (MSCFD)são classificadas conforme sua apresentação no tecido: cromoblastomicose com presença de corpúsculos fumagoides, feoifomicose com hifas septadas demáceas e eumicetoma com grãos compostos por hifas septadas demáceas. Diversos tratamentos são propostos, entre eles a exérese cirúrgica. O tratamento cirúrgico é mais indicado nos casos em que há infecção localizada e passível de exérese, com bons resultados terapêuticos e baixa taxa de recidiva. Objetivo: Apresentar a experiência de um serviço dermatológico no tratamento cirúrgico dos casos de MSCFD, discutindo as abordagens cirúrgicas e seus resultados. Métodos: Estudo retrospectivo com análise descritiva dos casos atendidos no período de abril de 2014 a dezembro de 2016 em clínica dermatológica da cidade de São Paulo. Foram incluídos todos os casos com diagnóstico de MSCFD que foram submetidos à terapêutica cirúrgica com exérese total da lesão. Resultados: Foram totalizados sete casos: dois de eumicetoma, um de cromoblastomicose e quatro de feoifomicose. De todos os casos apenas um não foi abordado em regime de centro cirúrgico ambulatorial. Todos evoluíram sem sequelas e sem recidivas no seguimento clínico. Conclusões: A remoção da lesão cutânea é um boa opção terapêutica nos casos de MSCFD em que o procedimento cirúrgico for viável.
ISSN:1984-5510
1984-8773
DOI:10.5935/scd1984-8773.201791944