PROSPECÇÃO DE ESTRUTURAS SUBTERRÂNEAS PARA PROCESSOS DE RECARGA INDIRETA DO AQÜÍFERO CÁRSTICO COM ÁGUAS DO RIO CAPIVARI – COLOMBRO, PR

A região da “Várzea do Capivari, no município de Colombo-PR, está inserida nas denominadas “células aqüíferas cársticas”, onde já existem 12 poços tubulares em operação cujo somatório das vazões é da ordem de 430 L/s. Embora a “problemática” da extração da água deste aqüífero, com alguns locais sofr...

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Published inÁguas subterrâneas (São Paulo, Brazil) Vol. 22; no. 1
Main Authors Ernani da Rosa Filho, Hindi, Eduardo Chemas, Rigoti, Augustinho, Pereira, João Horácio, Marcos Justino Guarda
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Spanish
Published São Paulo Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS) 01.06.2008
Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
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Summary:A região da “Várzea do Capivari, no município de Colombo-PR, está inserida nas denominadas “células aqüíferas cársticas”, onde já existem 12 poços tubulares em operação cujo somatório das vazões é da ordem de 430 L/s. Embora a “problemática” da extração da água deste aqüífero, com alguns locais sofrendo problemas de ordem geotécnica e ambiental, este manancial é fundamental para o abastecimento de Colombo. As rochas que constituem o sistema cárstico são representadas por mármores calcíticos e dolomíticos, intercalados por filitos e quartzitos, segundo a direção geral NE-SW. Sob a forma de intrusões, ocorrem diques de diabásio com direções NW-SE. O mapeamento da área, cobrindo 77 km 2 , foi feito na escala 1:20.000, com o auxílio de imagens de Satélite Lansat (Quick Bird) , na resolução 040 m. A aplicação de métodos elétricos (caminhamento e SEV), com queda da resistividade elétrica, em arranjo dipolo-dipolo, permitiu localizar zonas carstificas em profundidades de até 50 m, entre o rio Capivari e os pontos onde serão perfurados mais dois poços tubulares. A aplicação de cintilometria não identificou a presença de rochas graníticas em subsuperfície, sendo que a magnetometria identificou a presença de apenas um corpo de diabásio na área de estudo. As medições das descargas do rio Capivari, foram executadas a montante e a juzante da área onde serão perfurados os poços-testes; a diferença entre estes dois pontos foi de 1.191 m 3 /h, incluindo a descarga do afluente ribeirão das Onças, da ordem de 392, m 3 /h. Neste mesmo período, os três poços existentes na localidade, extraíram uma vazão de 302 m 3 /h. Desconsiderando a contribuição deste afluente, resta uma descarga igual a 799 m 3 /h e, como 70% da descarga coo- responde a vazão de base, restaria 240 m 3 /h que poderá ser extraída através dos poços a serem implantados na área de estudo. As águas do rio Capivari são classificadas como sendo de Classe I.
ISSN:0101-7004
2179-9784
DOI:10.14295/ras.v22i1.17122