Práticas dos enfermeiros na cateterização intravenosa periférica: um estudo descritivo

Enquadramento: A inserção e a manutenção do cateter venoso periférico (CVP) são os procedimentos mais comumente realizados por enfermeiros em contexto clínico. Todavia, as atuais taxas de insucesso no cateterismo são elevadas, comprometendo o plano terapêutico e o bem-estar do doente. Objetivo: Conh...

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Published inReferência (Coimbra) Vol. serIV; no. 21; pp. 111 - 121
Main Authors Anabela deSousa Salgueiro Oliveira, Paulo Jorge dosSantos Costa, João Manuel Garcia Nascimento Graveto, Gama Costa, Fernando José, Nádia Isabel deAlmeida Osório, Ana Sofia Timóteo Carvalheira Cosme, Pedro Miguel Dinis Parreira
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Coimbra Escola Superior de Enfermagem de Coimbra 01.06.2019
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra - Unidade de Investigação em Ciências da Saúde - Enfermagem
Health Sciences Research Unit: Nursing (UICISA: E)
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Summary:Enquadramento: A inserção e a manutenção do cateter venoso periférico (CVP) são os procedimentos mais comumente realizados por enfermeiros em contexto clínico. Todavia, as atuais taxas de insucesso no cateterismo são elevadas, comprometendo o plano terapêutico e o bem-estar do doente. Objetivo: Conhecer as práticas dos enfermeiros durante a inserção e a manutenção de CVPs. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal e descritivo num serviço de cardiologia no centro de Portugal. As práticas profissionais dos enfermeiros (n = 26) durante a gestão do CVP foram observadas e registadas pela enfermeira investigadora, durante o turno da manhã, utilizando uma checklist baseada em recomendações de padrões de cuidados transnacionais. Resultados: Durante a inserção de CVP (n = 38), as principais áreas digressivas corresponderam ao uso de luvas (55,2%), à utilização de técnica asséptica (44,7%), à higienização das mãos (18,4%-84,2%), e ao ensino do doente (28,9%). Relativamente à manutenção do CVP (n = 66), a desinfeção do obturador (78,8%), o flushing do cateter (53,3%-78,8%) e a educação do doente (24,2%) foram as principais áreas desviantes. Observaram-se taxas significativas de insucesso no cateterismo (25,8%). Conclusão: Um número substancial de práticas relacionadas com o CVP não segue as recomendações de padrões de cuidados internacionais, o que pode colocar em risco a segurança do doente e a qualidade dos cuidados.
ISSN:0874-0283
2182-2883
DOI:10.12707/RIV19006