Práticas dos enfermeiros na cateterização intravenosa periférica: um estudo descritivo
Enquadramento: A inserção e a manutenção do cateter venoso periférico (CVP) são os procedimentos mais comumente realizados por enfermeiros em contexto clínico. Todavia, as atuais taxas de insucesso no cateterismo são elevadas, comprometendo o plano terapêutico e o bem-estar do doente. Objetivo: Conh...
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Published in | Referência (Coimbra) Vol. serIV; no. 21; pp. 111 - 121 |
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Main Authors | , , , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English Portuguese |
Published |
Coimbra
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
01.06.2019
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra - Unidade de Investigação em Ciências da Saúde - Enfermagem Health Sciences Research Unit: Nursing (UICISA: E) |
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Summary: | Enquadramento: A inserção e a manutenção do cateter venoso periférico (CVP) são os procedimentos mais comumente realizados por enfermeiros em contexto clínico. Todavia, as atuais taxas de insucesso no cateterismo são elevadas, comprometendo o plano terapêutico e o bem-estar do doente. Objetivo: Conhecer as práticas dos enfermeiros durante a inserção e a manutenção de CVPs. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal e descritivo num serviço de cardiologia no centro de Portugal. As práticas profissionais dos enfermeiros (n = 26) durante a gestão do CVP foram observadas e registadas pela enfermeira investigadora, durante o turno da manhã, utilizando uma checklist baseada em recomendações de padrões de cuidados transnacionais. Resultados: Durante a inserção de CVP (n = 38), as principais áreas digressivas corresponderam ao uso de luvas (55,2%), à utilização de técnica asséptica (44,7%), à higienização das mãos (18,4%-84,2%), e ao ensino do doente (28,9%). Relativamente à manutenção do CVP (n = 66), a desinfeção do obturador (78,8%), o flushing do cateter (53,3%-78,8%) e a educação do doente (24,2%) foram as principais áreas desviantes. Observaram-se taxas significativas de insucesso no cateterismo (25,8%). Conclusão: Um número substancial de práticas relacionadas com o CVP não segue as recomendações de padrões de cuidados internacionais, o que pode colocar em risco a segurança do doente e a qualidade dos cuidados. |
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ISSN: | 0874-0283 2182-2883 |
DOI: | 10.12707/RIV19006 |