Representando as práticas e praticando as representações nos CRAS de Sergipe

Este trabalho analisa as relações entre representações sociais e práticas sociais, enfocando a atividade profissional do psicólogo em um contexto de atuação específico e de inserção recente, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Investigamos as representações sociais que os usuários...

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Published inPsicologia: Ciência e Profissão Vol. 33; no. 3; pp. 630 - 645
Main Authors Marcela Flores Cardoso Sobral, Marcus Eugênio Oliveira Lima
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Conselho Federal de Psicologia
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Summary:Este trabalho analisa as relações entre representações sociais e práticas sociais, enfocando a atividade profissional do psicólogo em um contexto de atuação específico e de inserção recente, os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Investigamos as representações sociais que os usuários têm dos psicólogos e suas relações com as práticas desses profissionais nos CRAS de Sergipe. Para tanto, foram realizados dois estudos: um com 27 psicólogos que atuam em CRAS e outro com 20 usuários desse serviço. Os resultados revelaram, no primeiro estudo, a existência de uma dissociação entre as práticas declaradas pelos profissionais e a percepção das práticas de outros psicólogos. No segundo estudo, foi possível evidenciar que a representação social do psicólogo ainda está mais vinculada à atuação na área clínica, que tem como prática fundamental a conversa e o conselho. Tais representações apresentam relação tanto com a percepção dos usuários sobre as práticas dos psicólogos como com a prática real adotada pelos psicólogos no CRAS.
ISSN:1982-3703
DOI:10.1590/S1414-98932013000300009