O melhor da hospitalização: contribuições do brincar para o enfrentamento da quimioterapia

Resumo Objetivo: A quimioterapia é uma terapêutica bastante utilizada no tratamento do câncer infantil e, embora eficaz, provoca efeitos colaterais e exige reestruturação do cotidiano. Este estudo tem o objetivo de compreender o brincar como estratégia para enfrentamento do tratamento quimioterápico...

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Published inAvances en enfermería Vol. 36; no. 3; pp. 328 - 337
Main Authors Mota Pacciulio Sposito, Amanda, Rodrigues Garcia-Schinzari, Nathália, de Araújo Mitre, Rosa Maria, Pfeifer, Luzia Iara, Garcia de Lima, Regina Aparecida, Nascimento, Lucila Castanheira
Format Journal Article
LanguagePortuguese
English
Published Universidad Nacional de Colombia 01.12.2018
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Summary:Resumo Objetivo: A quimioterapia é uma terapêutica bastante utilizada no tratamento do câncer infantil e, embora eficaz, provoca efeitos colaterais e exige reestruturação do cotidiano. Este estudo tem o objetivo de compreender o brincar como estratégia para enfrentamento do tratamento quimioterápico em crianças. Método: Pesquisa exploratória, com análise qualitativa dos dados. Participaram 10 crianças entre 7 e 12 anos, com câncer, em tratamento quimioterápico e hospitalizadas. Realizou-se entrevistas semiestruturadas usando fantoches como recurso facilitador da comunicação. Na análise dos dados, do tipo temática indutiva, destacou-se a importância do brincar como facilitador do enfrentamento da quimioterapia. Resultados: As crianças referiram-se à relevância do brincar para combater à ociosidade e destacaram a importância de um espaço lúdico, adaptado às necessidades do tratamento, dentro do ambiente hospitalar. A atuação do terapeuta ocupacional e de voluntários caracterizados como palhaços foi citada como diferencial neste contexto. Considerações finais: Reforça-se a importância de investimento, por parte da administração dos hospitais, em espaços e materiais lúdicos e na contratação de pessoal qualificado para facilitar o brincar das crianças hospitalizadas.
ISSN:0121-4500
2346-0261
DOI:10.15446/av.enferm.v36n3.61319