A velocidade da marcha pode identificar idosos com medo de cair?
OBJETIVO: Este estudo teve como propósito analisar a capacidade da velocidade da marcha em identificar idosos com medo de cair. METODOLOGIA: Trata-se de estudo transversal analítico, realizado com amostra de 60 idosos da comunidade. Os dados foram obtidos por meio de questionário estruturado, anális...
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Published in | Revista brasileira de geriatria e gerontologia Vol. 16; no. 1; pp. 71 - 80 |
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Main Authors | , , , , |
Format | Journal Article |
Language | English Portuguese |
Published |
Universidade do Estado do Rio Janeiro
01.03.2013
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) , Universidade Aberta a Terceira Idade (UnAti) |
Subjects | |
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Summary: | OBJETIVO: Este estudo teve como propósito analisar a capacidade da velocidade da marcha em identificar idosos com medo de cair. METODOLOGIA: Trata-se de estudo transversal analítico, realizado com amostra de 60 idosos da comunidade. Os dados foram obtidos por meio de questionário estruturado, análise da velocidade da marcha para percorrer a distância de 4,6 m e do medo de cair, avaliado pela escala de Autoeficácia de Quedas. A capacidade da velocidade da marcha em identificar idosos com medo de cair foi determinada por meio de regressão linear múltipla, com nível de significância p<0,05 e IC 95%. RESULTADOS: Em relação à velocidade da marcha, a média foi de 0,71 (± 0,21) m/s, enquanto que para a escala de Autoeficácia de Quedas a média do escore foi de 24,85 (± 6,68). Na análise de regressão linear múltipla, o escore total da escala de Autoeficácia de Quedas permaneceu significativamente associado (R²= 0,35) com a depressão autorrelatada, a limitação funcional para atividades básicas da vida diária e a velocidade da marcha. CONCLUSÃO: A velocidade da marcha, além da depressão autorrelatada e limitação funcional para atividades básicas da vida diária, têm capacidade de identificar idosos com medo de cair. Desta forma, a investigação das condições de saúde nessa população pode ser útil para detectar o medo de cair e identificar que cuidados e intervenções seriam prioritários para melhorar a funcionalidade e qualidade de vida desses idosos. |
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ISSN: | 1981-2256 1809-9823 1981-2256 |
DOI: | 10.1590/S1809-98232013000100008 |