Adesão ao uso de medicamentos entre idosos hipertensos
INTRODUÇÃO: O crescimento da população idosa está associado à elevada prevalência de doenças crônicas. Tal fato favorece a exposição dessa população ao uso de múltiplos medicamentos, e também ao aumento de incapacidades físicas e mentais, trazendo desafios para as famílias e sociedade. OBJETIVO: Des...
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Published in | Revista brasileira de geriatria e gerontologia Vol. 18; no. 2; pp. 397 - 404 |
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Main Authors | , , , |
Format | Journal Article |
Language | Portuguese English |
Published |
Universidade do Estado do Rio Janeiro
01.06.2015
Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) , Universidade Aberta a Terceira Idade (UnAti) |
Subjects | |
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Summary: | INTRODUÇÃO: O crescimento da população idosa está associado à elevada prevalência de doenças crônicas. Tal fato favorece a exposição dessa população ao uso de múltiplos medicamentos, e também ao aumento de incapacidades físicas e mentais, trazendo desafios para as famílias e sociedade. OBJETIVO: Descrever a adesão ao uso de medicamentos em idosos hipertensos com déficit cognitivo, assistidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF), e identificar fatores relacionados. MÉTODO: Estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado em oito ESFs de Dourados-MS. Amostra constituída por 124 idosos, de ambos os sexos, com diagnóstico de hipertensão arterial. Instrumentos utilizados: questionário para dados sociodemográficos, Miniexame de Estado Mental e Autorrelato de Adesão ao Medicamento, composto de oito itens. RESULTADOS: Predomínio de idosos do sexo feminino, baixa escolaridade, com pouco rendimento financeiro, residiam acompanhados e autoavaliaram a saúde como muito boa, boa ou regular. Houve diferença significativa entre adesão ao tratamento farmacológico com a faixa etária (p<0,001) e idosos com algum grau de déficit cognitivo (p=0,033). Dos idosos que possuíam algum grau de déficit cognitivo, 76,3% residiam acompanhados e 23,7%, sozinhos. Destaca-se que, dos idosos que moravam acompanhados, 29,0% aderiram à terapêutica medicamentosa, e dos que viviam sós, apenas 9,2%. CONCLUSÃO: As variáveis "renda per capita", "escolaridade" e "arranjo familiar" não influenciaram na adesão à terapêutica medicamentosa; em contrapartida, "idade" e "déficit cognitivo", sim. Ressalta-se a possível influência positiva dos familiares na adesão ao tratamento farmacológico, principalmente se o idoso apresentar distúrbios das funções cognitivas. |
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ISSN: | 1981-2256 1809-9823 1981-2256 |
DOI: | 10.1590/1809-9823.2015.14035 |