Interfaces da relação entre o médico e a dupla mãe-filho em um hospital público

OBJETIVO: Investigar a percepção dos médicos sobre a experiência de atenderem ambulatorialmente crianças com doença ocular grave e como compreendem sua interferência na relação mãe-filho. MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os oftalmologistas (setores de retina, glaucoma, segm...

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Published inRevista Brasileira de Oftalmologia Vol. 72; no. 3; pp. 159 - 163
Main Authors Ondina Lúcia Ceppas Resende, Rosa Maria de Araujo Mitre
Format Journal Article
LanguageEnglish
Published Sociedade Brasileira de Oftalmologia 01.06.2013
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Summary:OBJETIVO: Investigar a percepção dos médicos sobre a experiência de atenderem ambulatorialmente crianças com doença ocular grave e como compreendem sua interferência na relação mãe-filho. MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os oftalmologistas (setores de retina, glaucoma, segmento anterior e oftalmopediatria) e observação das consultas ambulatoriais durante três meses. RESULTADOS: Idealização da figura do médico e da mãe; dificuldades na hora de transmitir o diagnóstico; e reconhecimento de que o profissional interfere na relação da dupla durante seus encontros. CONCLUSÃO: O desafio do médico está em dar as informações sobre diagnóstico e tratamento; ter disponibilidade para escutar, esclarecer e orientar e nos casos graves mostrar que a criança tem outras potencialidades além da visão.
ISSN:1982-8551
DOI:10.1590/S0034-72802013000300003