Os privilégios de impressão de livros na carreira do tipógrafo António de Mariz

No século inaugural da imprensa, o novo comércio do Livro potenciou o desenvolvimento de um setor que floresceu com incentivo régio e que cedo careceu de regulamentação, face a um novo ritmo de produção livreira. Neste contexto, surgiram os privilégios de impressão e venda de livros, que instituíam...

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Published inCadernos do Arquivo Municipal no. 20
Main Author Daniela Fernandes Santos
Format Journal Article
LanguageEnglish
Portuguese
Published Câmara Municipal de Lisboa 01.12.2023
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Summary:No século inaugural da imprensa, o novo comércio do Livro potenciou o desenvolvimento de um setor que floresceu com incentivo régio e que cedo careceu de regulamentação, face a um novo ritmo de produção livreira. Neste contexto, surgiram os privilégios de impressão e venda de livros, que instituíam uma «lei privada» atuando em favor de um suplicante – o autor, o impressor, o livreiro ou o editor do livro – que garantia um exclusivo de impressão e de venda da obra impressa com privilégio. Ao longo do século XVI foram outorgadas centenas de privilégios em Portugal, impulsionando um sistema de petição e concessão de privilégios, que constituíram diferentes categorias. No presente artigo, apresentamos as principais características deste sistema e o impacto que a exclusividade de impressão de livros teve na carreira de um célebre  tipógrafo português do século XVI, António de Mariz.
ISSN:2183-3176
DOI:10.48751/CAM-2023-20321