Habilidade motora fina e linguagem expressiva em crianças com hipotireoidismo congênito

• Published in: CoDAS (São Paulo) Vol. 29; no. 1
• Main Authors: Frezzato, Renata Camargo, Santos, Denise Castilho Cabrera, Goto, Maura Mikie Fukujima, Ouro, Michelle Prado Cabral do, Santos, Carolina Taddeo Mendes dos, Dutra, Vivian, Lima, Maria Cecília Marconi Pinheiro
• Format: Journal Article
• Language: Portuguese; English
• Published: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 01.03.2017
• Subjects: AUDIOLOGY & SPEECH-LANGUAGE PATHOLOGY; Crianças; Desempenho Psicomotor; Desenvolvimento Infantil; Hipotireoidismo Congênito; REHABILITATION; Triagem; Triagem; Psychomotor Performance; Screening; Child Development; Desenvolvimento Infantil; Children; Crianças; Desempenho Psicomotor; Congenital Hypothyroidism; Hipotireoidismo Congênito
• ISSN: 2317-1782; 2317-1782
• DOI: 10.1590/2317-1782/20172016064

RESUMO Objetivo Triar o desenvolvimento global de crianças com e sem hipotireoidismo congênito e investigar a associação entre as habilidades motora fina e de linguagem expressiva nesses dois grupos. Método Trata-se de um estudo prospectivo de uma coorte de crianças com hipotireoidismo congênito, diagnosticadas e acompanhadas em um serviço de referência em triagem neonatal de um hospital público e de crianças sem essa disfunção. A triagem foi realizada por meio das Escalas Bayley de Desenvolvimento Infantil III, nos domínios cognitivo, motor grosso e fino e de linguagem receptiva e expressiva. O desempenho das crianças foi expresso em competente e não competente. Resultados Foram triadas 117 crianças com Hipotireoidismo Congênito diagnosticado pelo teste do pezinho, com o nível de Hormônio Tireotrófico (TSH) normalizado no momento da avaliação e 51 sem essa doença, ambos os grupos com idade média de 21 meses. As crianças com Hipotireoidismo Congênito apresentaram um desempenho pior nas habilidades motora grossa e fina quando realizada a comparação entre os dois grupos e não houve diferença nas áreas cognitiva e de linguagem receptiva e expressiva. A associação entre motricidade fina e linguagem persiste no grupo com a doença, demonstrando que há uma inter-relação dessas habilidades, sendo que o grupo com hipotireoidismo apresenta duas vezes mais chances de alterações na linguagem expressiva quando a motricidade fina já estiver comprometida. Conclusão No processo de desenvolvimento, ambas as habilidades, linguagem expressiva e motricidade fina, podem estar associadas e/ou dependentes uma da outra nesta amostra avaliada.